Após assassinato de agente de trânsito, categoria realiza manifestação no TO

Em Palmas a mobilização foi finalizada com uma carreata que percorreu trechos da Avenida JK, NS-2 e Palmas Brasil. Em Araguaína, onde o crime ocorreu, o clima era de tristeza

Agentes fazem manifestação no Tocantins
Descrição: Agentes fazem manifestação no Tocantins Crédito: Foto: Secom/Palmas

Pedindo mais segurança e respeito, agentes de trânsito de Palmas, de Araguaína, e de mais 11 estados, além do Tocantins, realizaram manifestações na tarde desta segunda-feira, 30. A ação contou com entrega de laço simbólico nas cores amarela e preta, em homenagem ao agente de trânsito, Agenison Pereira Jorge, de 28 anos, que foi assassinado em Araguaína, na última sexta-feira, 27, quando exercia sua função.

 

Em Palmas a mobilização foi finalizada com uma carreata que percorreu trechos da Avenida JK, NS-2 e Palmas Brasil. Em Araguaína, onde o crime ocorreu, o clima era de tristeza entre agentes de fiscalização. O ato recebeu apoio de órgãos de segurança e fiscalização como PRF, PM, Procon Vigilância Sanitária, Detran, Agentes de Trânsito, Samu, taxistas e mototaxistas. A manifestação saiu da BR-153, passou pelo centro comercial e se encerrou na Praça das Nações com um minuto de silêncio, buzinaço e o terceiro de apitaço.

 

A vulnerabilidade e a insegurança com que os agentes trabalham diariamente têm incentivado mobilizações semelhantes em outras cidades brasileiras e tocantinenses, segundo o agente do Detran-TO, Márcio Lopes. “Hoje pela manhã já houve ação desse tipo em Guaraí e Araguaína. Precisamos intensificar essas mobilizações para chamar a atenção da sociedade. Temos que ter o direito de usar medidas de proteção, como coletes.”, declarou Lopes.

 

Para o superintendente municipal de Trânsito, Alexandre Guerreiro, a ação tem o intuito de alertar a sociedade para a importância do trabalho de fiscalização no trânsito desempenhado pelos agentes. “Nosso papel é salvar vidas, ajudar na fluidez e na tranquilidade do ir e vir dos cidadãos. Infelizmente, estamos expostos, assim como guardas metropolitanas, à violência, e precisamos unir nosso clamor ao da sociedade por mais segurança.”, frisou Guerreiro.

 

Ainda de acordo com o superintendente, o ato de fiscalizar veículos de transporte, a exemplo da blitz realizada em Araguaína quando ocorreu a morte do agente de Trânsito, é legítimo e necessário para o bem-estar da população. “Transportes clandestinos são arriscados, pois esses veículos não passam por vistoria dos órgãos competentes, o que pode acarretar em acidentes, ou seja, não vão oferecer serviço de qualidade à população”, avaliou.

 

(Com informações da Secom Palmas)

Comentários (0)