Após notificação da Justiça, PGE deve apresentar defesa de certame nesta terça

PGE tem até esta terça-feira, 20, para se manifestar. Enquanto processo tramita na justiça, as provas do TAF continuam com as datas previstas em edital, entre os dias 24 e 31 de agosto...

Testes de aptidão continuam marcados
Descrição: Testes de aptidão continuam marcados Crédito: Da Web

A segunda etapa de convocação para o Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso da Polícia Miliar do Tocantins continua válida até que a Justiça tome uma decisão. Esta é a informação da Comissão que organiza o certame, que teve a etapa de testes de aptidão física questionada pelo Ministério Público do Estado.

O pedido do MPE de suspender a etapa de testes de aptidão física foi indeferido pelo juiz da Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Tocantins, Sândalo Bueno, contudo no último dia 15 o magistrado expediu uma notificação à Procuradoria Geral do Estado (PGE), para que a mesma se manifeste a respeito das irregularidades apontadas pelo MPE em até 72 horas. Segundo o presidente da Comissão que organiza o concurso, tenente-coronel Jaizon Veras, o prazo para a manifestação acaba nesta terça-feira, 20.

De acordo com o  tenente-coronel Jaizon Veras as informações solicitadas pela PGE já foram passadas e a segunda etapa segue normalmente, sendo que as provas para os novos convocados para realizar o TAF serão realizadas entre os dias 24 e 31 de agosto, conforme previsto em edital. “A gente continua porque o juiz não suspendeu, apenas acionou a PGE para se manifestar, nós prestamos as informações e estamos otimistas quanto à decisão”, afirmou o tenente-coronel.

Nesta segunda etapa, foram convocados para realizar o TAF 600 candidatos do sexo masculino e 150 feminino.

Entenda

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da 28ª Promotoria de Justiça de Palmas, ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) com pedido liminar para que a Justiça obrigasse o Estado a suspender a segunda etapa do Concurso da PM, referente ao exame de aptidão física, no último dia 06.

O MPE recebeu denúncias de que candidatos que prestaram o concurso e ficaram para segunda chamada, foram avaliadores nessa etapa do certame. Também de que pessoas não capacitadas, ou seja, alunos de educação física estariam fazendo as avaliações que deveriam ser feitas por profissionais com habilitação plena nessa área, devidamente registrados no Conselho Regional de Educação Física (CREF).

O juiz indeferiu o pedido da Promotoria e acionou a PGE a se manifestar.

 

 

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