Após reunião na Secad, Sisepe se diz insatisfeito com proposta do governo

O sindicato afirmou que o Estado não deu alternativas aos servidores. A proposta do governo deve ser oficializada até esta terça-feira e será levada à assembleia da categoria no próximo sábado, 28.

Sisepe sai insatisfeito de reunião com secretário
Descrição: Sisepe sai insatisfeito de reunião com secretário Crédito: Ascom/Sisepe

Após reunião com o secretário da Administração, Geferson de Oliveira, nesta segunda-feira, 23, o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe-TO) se disse insatisfeito com a negociação. A proposta do Governo de pagar todos os retroativos das progressões de 2014 em até oito parcelas para quem ganha até quatro salários mínimos não agradou ao sindicato.

 

Segundo o Sisepe, a categoria esperava alternativa de negociação por defender que os direitos dos servidores já deveriam ter sido pagos pelo governo. A proposta vale até terça-feira, 24, e deve ser levada à assembleia da categoria no próximo sábado, dia 28.

 

Durante a reunião, o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, argumentou que “a proposta do governo não atende às expectativas dos servidores que já estão penalizados com o atraso no pagamento das progressões”, e voltou a cobrar do governo o fim das nomeações de cargos comissionados, objeto de uma representação judicial do Sindicato contra o Estado.

 

Outra notícia que desagradou o sindicato foi o não pagamento das progressões previstas para esse ano. “Vamos esperar a oficialização da proposta do Governo para ver o que a categoria vai decidir, em assembleia geral no próximo dia 28, às 14 horas”, disse o presidente do Sisepe.

 

Enquete

O Sisepe fez uma enquete em seu site para saber a opinião dos servidores à respeito das medidas anunciadas pelo governo. A enquete foi concluída no último dia 12 de março. Segundo o resultado divulgado pelo Sisepe, 61,6% dos servidores disseram que não querem conversa com o governo e defenderam a greve imediata. 16,6% dos servidores defendem que seja dado um prazo de 30 dias para o Governo e 11,8% defendem uma mobilização conjunta com as demais categorias. 

 

(Informações Ascom/Sisepe-TO)

 

 

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