Após Samu denunciar retenção de macas no HGP, Estado anuncia aquisição de 20 camas

Samu declarou que três das seis ambulâncias estavam paradas em razão das macas das mesmas encontrarem-se retidas no Hospital Geral de Palmas (HGP)

Camas entregues no HGP
Descrição: Camas entregues no HGP Crédito: Divulgação

Após o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Palmas declarar que três das seis ambulâncias estarem paradas em razão das macas das mesmas encontrarem-se retidas no Hospital Geral de Palmas (HGP), o Estado informou que está recebendo nesta terça-feira, 19, vinte novas camas para atender à demanda de atendimentos da unidade.

 

O Governo do Estado comunicou, também, que está investindo R$ 20 milhões em processos de compras de medicamentos, insumos, equipamentos e instrumentais cirúrgicos foram finalizadas neste início de ano, o que proporcionará uma melhora nos serviços prestados à população.

 

Além disso, o Governo afirma que está buscando investimentos para finalizar as obras do HGP e ampliar a capacidade de atendimentos com maior resolutividade.

 

Boletim de Ocorrência

 

Ontem, 18, a diretoria do Samu registrou um boletim de ocorrência sobre o caso no plantão da Polícia Civil. Segundo a denúncia, todos os equipamentos reservas do Samu estavam no HGP. Uma UTI móvel está entre os veículos afetados. 

 


Conforme o Governo do Estado, na noite desta segunda-, o HGP estava com uma grande demanda de atendimentos, o que ocasionou uma demora maior na liberação das macas do Samu de Palmas. “Desde a madrugada desta terça-feira, 19, após os pacientes receberem os cuidados e serem acomodados em leitos, a equipe do hospital liberou 12 macas do Samu das 19 que estavam em uso no hospital” respondeu o Estado sobre o caso.

 


O Secretário Executivo e diretor Geral do HGP, Edgar Tolinni ressaltou que o hospital está trabalhando acima da sua capacidade, recebendo grande demanda de pacientes de Palmas, de outros municípios e Estados vizinhos. “A maioria dos casos são traumas (vítima de trânsito, quedas e outros). A Secretaria e o hospital vêm dialogando junto aos municípios para que possamos receber somente os casos mais graves e de alta complexidade, os demais devem procurar os hospitais de pequeno porte, unidades básicas de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento – UPAS”, explicou Edgar.

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