Aspol diz que Defensoria defende "presos condenados e de alta periculosidade"

Associação dos Policiais Civis do Estado emitiu nota nesta 4ª, lamentando o posicionamento do defensor Público Sandro Ferreira, quanto a morte de dois detentos no presídio de Cariri.

A Associação dos Policiais Civis do Tocantins (Aspol/TO) disse na tarde desta quarta-feira, 10, em que lamenta o posicionamento do Defensor Público Sandro Ferreira, acerca da morte de dois detentos no presídio Agrícola de Cariri do Tocantins, na noite da última sexta-feira, 05. Na nota, a Aspol fala que "em vez de buscar a garantia dos direitos de centenas de trabalhadores, a Defensoria Pública Estadual adota uma linha de trabalho que fecha os olhos para os servidores que fazem a segurança pública no Estado, enquanto defende presos condenados por crimes hediondos e de alta periculosidade”.

 

A Aspol explica que a “transferência de presos é uma ação determinada pelo Poder Judiciário. Cabe à Polícia Civil apenas cumprir a determinação judicial”.

 

Confira na íntegra nota da Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins

 

Nota

 

A Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Aspol/TO) lamenta o posicionamento do Defensor Público Estadual Sandro Ferreira Pinto, com relação aos acontecimentos na Cadeia Pública de Cariri.

 

Primeiramente é importante destacar que transferência de presos é uma ação determinada pelo Poder Judiciário. Cabe à Polícia Civil apenas cumprir a determinação judicial.

 

Sobre a suspeição do envolvimento de servidores da Secretaria de Segurança Pública nas mortes dos dois detentos, a Aspol repudia veementemente esta hipótese levantada pelo Defensor Público e destaca a presteza e competência dos homens e mulheres que combatem a criminalidade no Tocantins, mesmo sem condições dignas de trabalho.

 

É fundamental salientar que existem vídeos divulgados na internet e redes sociais onde presos afirmam a autoria de crimes dentro das cadeias, como forma de acerto de contas entre os detentos.

 

O fato é que a Polícia Civil do Tocantins vem assistindo a dilapidação dos direitos da categoria, com a revogação de Leis aprovadas pela Assembleia Legislativa e sancionadas pelo Poder Executivo Estadual.

 

Em vez de buscar a garantia dos direitos de centenas de trabalhadores, a Defensoria Pública Estadual adota uma linha de trabalho que fecha os olhos para os servidores que fazem a segurança pública no Estado, enquanto defende presos condenados por crimes hediondos e de alta periculosidade.

 

Por fim, a Aspol/TO vem a público externar o respeito pelo excelente trabalho realizado em todas as cadeias públicas do Estado e lamenta a decisão de alguns agentes públicos em distorcer a realidade dos fatos.

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