CDL pede que expedientes da Prefeitura e do Estado voltem a funcionar das 8h às 18h

Ofício foi encaminhado à Prefeitura de Palmas, solicitando a revogação do decreto. Um documento também foi levado à administração do Estado, solicitando o retorno do expediente de 8h

Comércio de Palmas quer volta do horário normal em órgãos públicos
Descrição: Comércio de Palmas quer volta do horário normal em órgãos públicos Crédito: Divulgação/CDL

O expediente dos órgãos e entidades da Prefeitura de Palmas foi redefinido esta semana para o horário de 13h às 19h, sendo mantido em 6 horas diárias corridas ao invés de 8 horas. Os órgãos do Estado também estão com expediente reduzido, funcionando das 8h às 14h. Para o comércio da Capital, o novo horário de funcionamento tem prejudicado os empresários. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas ressaltou que o comércio esperava que a partir do final de julho a jornada de trabalho em Palmas voltasse ao horário normal.

 

“A nova mudança de horários vai acarretar prejuízos para a economia da Capital. O que seria benéfico para o comércio era a Prefeitura e o Estado funcionarem durante todo o horário comercial, isso sim traria impacto positivos. A produção seria maior, assim como o consumo. O comércio vai ser muito impactado com esse novo expediente”, disse o presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho.

 

Conforme o IBGE, Palmas possui 7945 empresas exercendo suas atividades comerciais, estando entre as 100 cidades com mais empresas no Brasil. “Essas empresas são responsáveis por mais de 126 mil assalariados, por isso é tão importante que os órgãos públicos levem em consideração todo esse contexto, para que esse setor cresça ainda mais”, destacou Silvan.

 

Para a CDL, as empresas mais impactadas são as do setor alimentício e as que estão localizadas próximas a órgãos públicos. “As empresas como lanchonetes e restaurantes serão as que mais vão sofrer com isso. Entendemos que essa mudança trará diversas alterações na rotina dos servidores, que representam uma grande parcela dos consumidores. É importante destacar que, se o estabelecimento vende menos, consequentemente ele deve produzir menos, o que deve refletir no número de funcionários. Além disso, o município também perde arrecadação”, destacou Silvan.

 

O presidente da CDL Palmas informou que um ofício foi encaminhado à Prefeitura de Palmas, solicitando a revogação do decreto. Um documento também foi levado à administração do Estado, solicitando o retorno do expediente de 8h.

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