Muito além do “Emergente como a Gente” e shows de stand up comedy, Paulo Vieira agora também se lança como músico e compositor. Seu primeiro EP, “Circo das Pulgas” chega às plataformas digitais (Spotify, Deezer e iTunes, dentre outras) nesta sexta-feira, 1º. Com quatro faixas produzidas por Gustavo Ruiz – produtor ganhador do Grammy Latino de 2015 – todas as faixas são compostas e contam com a interpretação de Paulo Vieira.
As músicas se voltam para referências musicais presentes em grandes clássicos do universo de música infantil brasileira, como “Os Saltimbancos”, “O Grande Circo Místico” e “A Arca de Noé”. Todas as faixas dão continuidade e nova roupagem à tradição de fazer música infantil com letras e melodias espertas e a ideia começou “quando um grande amigo meu falou que ia ser pai de uma menina. Me peguei pensando sobre qual seria o ‘Saltimbancos’ dela, qual disco a acompanharia como um amigo por toda vida”.
O trabalho celebra uma vocação até então desconhecida de Paulo Vieira. “Durante 20 anos eu compus e cantei em segredo. Compus discos inteiros no meu quarto, no Tocantins, músicas que só foram escutadas pela minha única plateia e apoiador: meu irmão, que sempre me incentivou a mostrar para as pessoas o que só ele ouvia”, lembra o artista.
Renomados músicos da cena paulistana fazem parte deste trabalho: o guitarrista Guilherme Held (Criolo), o baterista Sérgio Machado (Criolo, Metá Metá) e o pianista cubano Pepe Cisneros, além do próprio Gustavo Ruiz que assumiu o baixo elétrico nas gravações. O disco ainda conta com as participações das cantoras Ana Julia em “Cirandindinha” e das artistas tocantinense Mônica Soares em “Toda Mãe”.
A arte da capa ficou por conta da cantora Tulipa Ruiz. Tulipa é também ilustradora de mão cheia e irmã do produtor Gustavo Ruiz, o que enfatiza ainda mais o “clima família” do trabalho. “Circo das Pulgas” é um lançamento dos selos Matraca Records/ YB Music.
Toda a renda arrecadada será revertida para a ONG “África Sorrindo”, um projeto de ação humanitária que leva ações de saúde bucal às zonas de miséria absoluta, principalmente na África, mas também em algumas cidades da América Latina.
(Com informações de Cinthia Abreu)
Comentários (0)