Cleiton critica auxílio-moradia e diretoria rebate: “quer desviar do foco"

Cleiton Pinheiro afirmou que pontos que poderão mudar em estatuto não trarão benefícios para servidores e deu destaque ao auxílio-moradia de R$ 1.448 proposto pela diretoria. Vice-presidente rebateu

Cleiton Pinheiro, presidente do Sisepe
Descrição: Cleiton Pinheiro, presidente do Sisepe Crédito: Arquivo T1 Notícias

Uma equipe de cinco diretores do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe) propôs, entre as modificações que serão discutidas no estatuto dos servidores públicos, a inclusão do auxílio-moradia para membros do sindicato. O  presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, disse que é contrario a este e outros pontos colocados pelos cinco diretores sendo eles o vice-presidente do Sisepe, Nilvado Sampaio e os diretores Juvandir Sobral, Marcos Roberto, Samuel Antônio Basso e Albânia Celi Moraes.

“Eles propuseram auxilio moradia para até três diretores, fixados em dois salários mínimos (R$ 1.448), incluídos aí as despesas de transporte do diretor que quiser mudar para Palmas com seus familiares e também quando acabar o mandato, se ele quiser retornar para sua cidade de origem”, afirmou.

O presidente destacou ainda outros pontos que ele é contrário e que serão discutidos em uma Assembleia Geral nesta terça-feira, 28, a partir das 14h, na sede do Sisepe em Palmas.

“Foram propostas que se o presidente se ausentar por mais de 24h o vice automaticamente assuma o cargo; o não ressarcimento de despesas para os filiados participarem das reuniões em Palmas; e ainda a eleição ocorrer apenas na Capital, e não nas quatro Delegacias Regionais do sindicato em Araguaína, Porto Nacional, Gurupi e Itaguatinga”, apontou.

Pinheiro destacou que essas mudanças sugeridas prejudicarão os filiados e poderão causar desequilíbrio financeiro no Sisepe. “Se isso for aprovado irá contra a democratização e participação dos filiados nas Assembleias. Já o auxílio-moradia é uma imoralidade. Nós já repudiamos a criação dele na Assembleia Legislativa (AL), no Tribunal de Contas (TCE) e no Tribunal de Justiça (TJ). Esse tipo de ato desmoralizará o sindicato”, completou.

 

Vice se posiciona

O vice-presidente, Nivaldo Sampaio, defendeu o auxílio-moradia para os diretores que forem eleitos em outras regiões. “No nosso entendimento, já que vão escolher diretores de outras regionais e esse diretor dará expediente fora do município que ele reside, o sindicato custeará a vinda dele e a moradia dele”, afirmou.

De acordo com Sampaio, o intuito de Cleiton Pinheiro ao destacar apenas estes pontos é o de desviar a atenção do foco principal. “Primeiro o presidente eleito não poderá ter vida eterna na gestão. A segunda é a contratação de parentes, inclusive o Cleiton teve que demitir a esposa dele. Terceiro, a comissão eleitoral hoje é definida pelo presidente, então está errado. Nós queremos que a diretoria defina a comissão eleitoral. O presidente usa o poder que tem no Sisepe e faz o que quer”, destacou.

O vice-presidente também minimizou os pontos destacados nas declarações de Pinheiro. “Essas coisinhas pequenas que ele está falando é para desviar o foco. Queremos uma diretoria colegiada e que todos tenham o direito de discutir em conjunto”, finalizou.

 

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