Com data-base na pauta da CCJ, Sisepe espera que diálogo com governo seja aberto

A CCJ deve discutir nesta terça-feira, 23, o PL que propõe o parcelamento da data-base dos servidores e segundo o presidente do Sisepe o momento pode servir também para "abrir o canal de negociação".

Greve começou no dia dia 16
Descrição: Greve começou no dia dia 16 Crédito: Ascom/Sisepe

O Projeto de Lei (PL) com a proposta de parcelamento da data-base dos servidores estaduais vai entrar na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 23, e o deputado Valdemar Júnior (PSD) vai tentar abrir o diálogo entre sindicato e Governo durante a sessão.

 

“Está previsto pela Comissão que vai ter uma rodada de negociações para discutir o Projeto de Lei e acredito que este vai ser o momento de abrir o canal de negociação”, avaliou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado (Sisepe), Cleiton Pinheiro.

 

Os servidores do Estado estão em greve desde a última terça-feira, 16, e segundo Cleiton, “a única conversa aberta pelo governo até agora veio por meio de nota informando da situação financeira do Estado”.

 

Na expectativa de que nesta terça haja a oportunidade de dialogar com o governo, os servidores vão para a Assembleia Legislativa (AL) e devem passar todo o dia no local. “Não vamos para a Casa de Leis como pressão aos deputados, mas para que o servidor tenha condições de acompanhar a tramitação e discussão de uma matéria de seu interesse direto”, disse Cleiton, ao lembrar que na tarde da terça acontece ainda a audiência pública, proposta pelo deputado Paulo Mourão (PT) e que vai debater a situação do Igeprev.

 

Questionado sobre os serviços à população que estão parados e consequentemente trazendo transtornos aos tocantinenses, Cleiton falou que o sentimento dos servidores é de que não tivesse chegado ao ponto de realizar greve, mas segundo ele foi necessário tendo em vista a falta de disponibilidade do governo em negociar.

 

“Estamos realizando assembleia todos os dias para deixar a cargo da categoria se continua ou não a greve e desta forma mostrar que os servidores estão insatisfeitos com o tratamento a eles dispensado e buscam a garantia dos seus direitos. A greve não é decisão apenas da diretoria do Sindicato, mas de toda uma categoria que está sendo prejudicada”, relatou.

 

Comentários (0)