Comitê de Gestão discute na segunda cortes de pessoal para ajustar folha

O governo do Estado se prepara para fazer um corte “profundo” nos contratos temporários e ajustar a folha de pagamento ao limite prudencial, estourado no primeiro quadrimestre do ano.

 

A informação foi confirmada pelo secretario Lúcio Mascarenhas, da administração, que integra o comitê ao lado dos secretários de Planejamento, Fazenda e  do Procurador Geral do Estado.

 

“Esta decisão não é só minha, não tenho informações para antecipar, a não ser que alguma medida terá que ser tomada, por que a folha de fato excedeu o limite prudencial. Isso está no diário Oficial”, disse Mascarenhas ao Portal T1 Notícias nesta quinta-feira, 20.

 

A folha cresceu de R$ 235 milhões fechados em março para R$ 240 milhões em abril passado, estabilizando na casa dos R$ 240 milhões em maio, conforme o secretario. “A conta é feita da seguinte maneira: a cada quadrimestre se apura o que foi gasto nos últimos 12 meses. O limite é em cima da receita corrente líquida, então só existem dois caminhos: aumentar a receita ou cortar nos gastos com pessoal”, explica.

 

No primeiro quadrimestre a folha fechou em 49,5% do limite prudencial, o que obrigará o governo do Estado a uma redução de 2/3 das despesas excedentes com pessoal até agosto, fim do segundo quadrimestre.

 

Demissões ainda insuficientes

 

O governo do Estado publicou  no Diário Oficial de quinta-feira, 13, uma relação de 1892 demissões, de contratos temporários. Até esta semana foram chamados, conforme informou a Secad, 2990 concursados, incluindo alguns cadastros de reserva para cargos cujos titulares não assumiram.

 

Jornalistas e analistas de comunicação, cargos com baixo número de vagas – objeto de reclamação no Twitter por que ainda não foram chamados totalmente - serão chamados na medida da necessidade do Estado, conforme o secretario.

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