Consulplan diz não ter sido notificada e afirma seguir edital

Segundo o gerente técnico da Consulplan, a empresa ainda não foi notificada do Mandado de Segurança que tenta suspender a 2ª etapa do Concurso da PM do Tocantins...

Em entrevista ao T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 27, o gerente técnico da Consulplan, empresa responsável pela realização do concurso da PM do Tocantins, Pedro Fraga, comentou o Mandado de Segurança com pedido de liminar que tenta suspender a segunda etapa do certame.

Segundo Fraga, a Consulplan ainda não foi notificada a respeito do Mandado de Segurança impetrado por candidatos. “Ainda não fomos notificados, mas o que podemos afirmar de antemão é que todos os procedimentos obedecem o edital. Estamos tranquilos quanto a isto”, disse o gerente. De acordo com ele a empresa vai se pronunciar a respeito das alegações dos candidatos apenas após a notificação. “Vamos nos manifestar no processo, após sermos notificados, até porque não temos conhecimento do teor do processo”, frisou Fraga.

A segunda etapa do Concurso da PM, compreendida pelos exames de capacidade física, foi iniciada na manhã desta quinta-feira, 27, e acontecem no Colégio Caroline Campelo, em Palmas. Conforme informações da Consulplan as provas ocorrem conforme o programado e com tranquilidade nesta manhã.

Ação

O Mandado de Segurança, assinado pelo advogado Fabrício Alves Rodrigues, aponta irregularidades na convocação de candidatos para realização da segunda etapa do concurso.  De acordo com o advogado, o edital que rege o concurso prevê a convocação de duas vezes o número de vagas ofertadas. Como o concurso oferece 300 vagas, somente poderiam ser convocados 600 candidatos para a segunda fase. De acordo com ação, foram convocados 80 candidatos a mais do que prevê o edital.

O advogado argumenta também que a Comissão do concurso pecou em designar a realização das provas, para os dias 27, 28 e 30 de junho e gerou horários distintos para a realização das provas de resistência física, impondo turmas para horários que variam de 7 às 14 horas. “O candidato que é submetido, por exemplo, a prova de corrida de dois mil metros pelo horário de 7 horas da manhã terá resultado mais eficaz do que aquele que realizará o ato às 14 horas, por fatores climáticos”, disse o advogado.

Nesta quarta-feira, 26, A Justiça negou o pedido de urgência para a liminar que solicitava a suspensão da segunda etapa do concurso. O advogado disse ao T1 Notícias que apresentaria um recurso ao Tribunal de Justiça para tentar reverter a situação.

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