A Defensoria Pública do Tocantins informou nesta quarta-feira, 7, que os exames laboratoriais não estão sendo realizados no Hospital Geral de Palmas, Hospital Infantil de Palmas, Hospital Dona Regina e Hospital Tia Dedé de Porto Nacional. Uma ação movida pela DPE e pelo Ministério Público Estadual (MPE) pede a urgente regularização dos serviços nas unidades hospitalares. Conforme a DPE, a situação foi verificada durante a Operação Dignidade, realizada pela Defensoria, MPE e Ministério Público Federal.
A ação aponta que a falta dos exames implica na paralisação de cirurgias, que não podem ser feitas sem os exames pré-operatórios. Conforme a DPE, a falta dos procedimentos atingiria ainda os pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva. Ainda segundo a Defensoria, na ocasião da vistoria, os profissionais da saúde teriam relatado que alguns pacientes não podem ter alta por falta de realização de exames e outros tem suas cirurgias suspensas em razão da interrupção, mesmo que parcial.
Segundo a Ação, os problemas vem ocorrendo durante a condução da transição entre o antigo e o novo prestador do serviço. Os documentos indicam que a Secretaria Estadual de Saúde rescindiu o contrato com o antigo laboratório no dia 28 de novembro passado, determinando que a empresa desocupasse os hospitais no prazo de 24 horas. A DPE diz que a nova empresa que assumiria os serviços teria informado que precisaria de um prazo de 15 dias para começar a fazer os exames.
A Sesau se manifestou por meio de nota ao T1 Notícias e garantiu que “oferta de exames laboratoriais está normalizada no Hospital Infantil de Palmas e Hospital e Maternidade Dona Regina”.
Conforme a nota, “no Hospital Geral de Palmas (HGP), as coletas estão sendo feitas normalmente e as análises ainda estão ocorrendo fora do hospital em decorrência da necessidade de instalação do novo laboratório que assumiu os serviços na unidade”.
(Atualizada às 17h45)
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