Delegacia de Homicídios envia novamente ao MPE relatório sobre morte de Danielle

O reenvio do relatório ocorre após a Polícia Civil cumprir novas diligências, a pedido do MPE, em relação às provas que apontem que o crime tenha sido cometido pelo ex-marido de Danielle

Danielle foi morta em dezembro de 2017; médico é suspeito
Descrição: Danielle foi morta em dezembro de 2017; médico é suspeito Crédito: Divulgação

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Palmas (DHPPP) encaminhou novamente ao Ministério Público Estadual (MPE), no último dia 20, o relatório do inquérito policial que investigou o assassinato da professora Danielle Christina Lustosa Grohs, ocorrido em dezembro de 2017, na Capital, no qual o médico Álvaro Ferreira da Silva, ex-marido da vítima, é apontado como o autor do crime.

 

O reenvio do relatório ocorre após a Polícia Civil cumprir novas diligências, a pedido do MPE, em relação às provas que apontem que o crime tenha sido cometido pelo ex-marido de Danielle.

 

De acordo com o MPE, agora "o procedimento da delegacia retorna ao judiciário, que por sua vez, encaminha ao Ministério Público". O órgão não respondeu se será feita denúncia à Justiça contra o suspeito pelo crime.

 

Em conversa com o T1 Notícias pelo telefone na tarde desta sexta-feira, 29, a mãe de Danielle se emocionou e cobrou justiça. "Eu entrego nas mãos de Deus, porque a Justiça está falhando. O assassino está solto e trabalhando, ele não merece estar solto, tinha que estar na prisão", disse a mãe da vítima complementando que "a dor de perder uma filha é muito grande e saber que o assassino está solto dói mais ainda". 

 

Entenda o Caso

 

A professora Danielle Christina foi encontrada morta na própria residência, na quadra 1004 Sul em Palmas, na noite do dia 18 de dezembro, e o principal suspeito pelo crime é seu ex-companheiro, Àlvaro Dias, que já havia sido preso no sábado, 16, por supostamente agredir Danielle, e foi solto no dia seguinte.

 

O médico chegou a mandar mensagens para a mãe da vítima, afirmando que era inocente. Em declarações dadas à imprensa também alegou que não teria qualquer participação no crime e que estava com a consciência tranquila.

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