Empresários relatam demora no pagamento de serviços prestados ao Estado

Secretário da Fazenda informou que existe um aumento no número de processos, visto que agora os processos da Secretaria da Saúde passam a ser pagos pela Sefaz...

Secretário da Fazenda, Marcelo Olímpio
Descrição: Secretário da Fazenda, Marcelo Olímpio Crédito: ATN

Empresários do ramo de construção civil, que tem contratos com o Governo do Estado, entraram em contato com a redação do T1 Notícias relatando que haveria pilhas de processos de pagamentos acumulados e parados na Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), desencadeando demora e atraso nos pagamentos aos prestaores de serviços e fornecedores. Outro ponto relatado pelos empreiteiros foi a alegação de que existiria hoje a participação direta do governador Sandoval Cardoso na definição de quais pagamentos seria realizados, em detrimento de outros.

Sobre o caso, a o Portal entrou em contato como assessoria de comunicação da Sefaz, na última quinta-feira, 29, solicitando informações sobre o trâmite legal para que o pagamento seja efetuado, o número de processos que estão Sefaz e sobre as alegações apontadas pelo empresário, mas até o fechamento desta matéria a demanda não havia sido respondida. Na sexta-feira, 30, a redação entrou em contato com a Agência Tocantinense de Notícias (ATN), solicitando a agilidade no repasse das informações, mas também obteve resposta.

Procurado pela equipe do T1 Notícias sobre o caso, o secretário da Fazenda (Sefaz), Marcelo Olímpio negou que haja acúmulo de processos parados. Ele informou que o que existe é um aumento no número de processos que tramitam dentro da Sefaz, visto que, agora, os processos da Secretaria da Saúde passam a ser pagos pela Sefaz.

Quanto ao relato de que estariam sendo efetuados apenas os pagamentos autorizados pessoalmente pelo governador, o secretario também negou. Olímpio acrescentou que quem realiza isso é um Comitê formado por representantes de várias pastas de governo. Conforme o secretário garantiu, a orientação de Sandoval é que seja dado andamento a todos os processos normalmente.

 

Dívidas a serem pagas

De acordo com os dados do Balanço Geral do Estado, fornecidos pela Controladoria Geral do Estado, os restos a pagar inscritos em 2013 atingiram a importância de R$ 259.361.059,14, sendo R$ 98.048.266,52 processados e R$ 161.267.792,62 não processados. Esses valores, acrescidos do saldo remanescente de exercícios anteriores, alcançam o montante de mais de R$ 278 milhões para 2014.

 

 

 

 

 

 

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