Os atendimentos de saúde feitos pela Unimed a servidores do Estado estão suspensos desde a última quarta-feira, 22, em função de uma dívida de cerca de R$ 1,7 milhão do Estado com o plano de saúde. Os repasses dos valores descontados em folha estariam atrasados desde novembro do ano passado. Em reunião realizada nesta segunda-feira, 28, entre a Associação dos Servidores da Secretaria da Administração do Estado do Tocantins (Assecad), a Unimed e o Estado, a Secretaria Estadual da Fazenda informou que quitou os débitos junto ao plano de saúde ainda nesta segunda.
De acordo com a Unimed, em nota enviada ao T1 Notícias, a Assecad informou que nesta terça-feira, 29, até o fim do dia, o pagamento do crédito referente ao restante da competência do mês de março será realizado. “Tão logo o crédito seja liberado, os atendimentos serão retomados”, afirmou a empresa.
Entenda
A Unimed, por meio de uma mediação da Assecad, aceitou uma proposta de pagamento do governo, com a condição de que fosse contemplado todo o débito em aberto, e não somente as competências referentes a novembro e dezembro de 2015 e janeiro deste ano, e que se firmasse ainda o compromisso de que não haverá mais atrasos nos repasses. O pagamento, segundo o acordo, seria feito com uma parcela inicial de R$ 899.167,24 e mais cinco parcelas mensais de R$ 179.833,45 para que o atendimento aos servidores fosse mantido.
Apesar de ter o valor referente ao plano de saúde descontado em folha, os servidores estavam sendo prejudicados pela falta do serviço, já que o governo não estava fazendo os repasses à Unimed. Uma servidora, que preferiu não ser identificada, procurou o Portal T1 Notícias nesta segunda afirmando que ao tentar marcar uma consulta, foi informada de que o atendimento estava suspenso para os associados da Assecad, causando-lhe constrangimentos, já que o plano é debitado no seu contracheque.
Ao T1 Notícias, o presidente da Assecad disse que a associação vai acompanhar de perto os repasses para evitar que o serviço volte a ser interrompido. “Tão logo soubemos do problema já entramos em contato com o Estado para cobrar resolução. Acompanharemos mensalmente se o Estado está cumprindo com os repasses para que o servidor não volte a ficar sem o atendimento”, informou Cleiton Pinheiro.
(Atualizada às 11h43)
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