A família de Kemilly Vitória, de 2 anos e oito meses, conseguiu o tratamento a laser no Hospital das Clínicas em Goiânia e começa a primeira sessão já nesta quinta-feira, 5, às 10 horas.
Segundo Antônio Souza, pai de Kemilly, o Hospital das Clínicas, por meio do médico cirurgião pediátrico, Zacarias Calil Hamu, irá tratar a kemilly. “Ele disse que estava interessado em pegar o caso da Kemilly e nós fomos até o Hospital das Clínicas na segunda-feira [2], ele atendeu a Kemilly e explicou como seria o tratamento. A primeira sessão é amanhã”, comemorou o pai.
A menina vai passar por um tratamento a laser para a retirada dos pelos do corpo. De acordo com o pai, o médico decidiu começar o tratamento pelo rosto da menina. “Vamos fazer uma sessão por mês, devido ela ser uma criança, a pele dela ser mais frágil”.
Conforme as informações do pai, o tratamento deve durar mais de três anos. A previsão é que Kemilly passe por 40 sessões de laser. Durante esse tempo, conforme o pai de Kemilly, a família deve ficar em Augustinópolis e ir para Goiânia somente nas datas previstas.
“Eu estou muito feliz porque o que eu mais queria na minha vida era conseguir o tratamento da Kemilly. A mãe dela também está muito feliz”, falou o pai aliviado. A maior preocupação de Antônio Souza e sua esposa era como seria quando Kemilly começasse a ir à escola. “Queremos que ela fique com o rostinho limpinho, como todo mundo”, disse.
Agradecimento
Antônio Souza contou que recebeu ajuda das pessoas que acompanharam o caso de Kemilly pela mídia. “Eu agradeço muito a vocês e a todos que nos ajudaram. Graças a vocês, em 17 dias que estamos aqui, passamos por 10 médicos e fizemos 15 exames. Recebemos alimentação, dinheiro, roupas e graças a Deus as coisas estão caminhando bem”, agradeceu.
Menina de Augustinópolis tem doença rara e busca tratamento em Goiânia
O caso
Kemilly Vitória de Souza nasceu com muitos pelos por todo o corpo e foi diagnosticada com uma doença muito rara: hipertricose lanuginosa congênita. Conforme levantamento do T1 na web a doença tem apenas 50 casos relatados no mundo.
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