Fenaban suspende negociações com bancários e greve segue por tempo indeterminado

Nesta sexta-feira, 16, a greve completa 11 dias e no Tocantins 142 agências continuam fechadas. As negociações foram suspensas e não há previsão para retorno

No Tocantins 142 agências continuam fechadas
Descrição: No Tocantins 142 agências continuam fechadas Crédito: Foto: Ascom/SintecTO

A greve dos bancários deverá continuar por tempo indeterminado, já que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou evolução durante a rodada de negociações realizada na tarde de ontem, 15, em São Paulo (SP), com representantes de sindicatos de todo o país. Nesta sexta-feira, 16, a greve completa 11 dias e no Tocantins 142 agências continuam fechadas.

 

Conforme o Sindicato dos Bancários do Tocantins, durante toda a reunião os banqueiros insistiram na defesa do modelo de oferta de índice bem inferior à inflação oficial dos últimos 12 meses, mais abono, fórmula já reprovada pela categoria e que empurrou os bancários para a greve. A Fenaban permaneceu com a contraproposta de 7% de reajuste salarial e abono de R$ 3,3 mil, apresentada no dia 09. As negociações foram suspensas e não há previsão para retorno.

 

“Infelizmente os bancos estão inflexíveis. Demonstram total falta de interesse pelos trabalhadores. Lamentamos muito, mas a orientação é a continuidade da greve. Vamos intensificar o movimento e esperamos com isso que os banqueiros se sensibilizem”, destacou o presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins, Crispim Batista Filho.

 

Os bancários entraram em greve no ultimo dia 6, e reivindicam reajuste salarial de 14,78%, melhores condições de trabalho, mais saúde e segurança. Das 158 agências, 142 permanecem fechadas no Tocantins.

 

O sindicato orienta que no período da greve, para reduzir os prejuízos à população, os consumidores devem utilizar os serviços bancários por meio dos caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking (banco no celular), telefone e correspondentes bancários, casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.

 

A classe reivindica mais empregados para por fim às filas, mais saúde, mais segurança, piso salarial do Dieese, melhor Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), Plano de Cargos e Salários em todas as instituições financeiras, auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio-creche/babá e 13ª cesta-alimentação, isonomia entre os empregados novos e antigos (bancos oficiais), fim do assédio moral e das metas abusivas dentre outras.

 

(Com informações da Ascom/Sintec-TO)

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