Funcionários da Apae de Miranorte não recebem salários faz três meses

Funcionários da Apae de Miranorte reclamam que estão três meses sem receber salários de que deveria ser repassados pela Prefeitura. Prefeito afirma que entidade precisa apresentar documentação.

 

Funcionários que prestam serviços à Apae de Miranorte estão há três meses sem receber salários. De acordo com a coordenadora da entidade no município os repasses não estão sendo feitos pela Prefeitura. “Já encaminhados toda a documentação necessária e estamos aguardando os repasses para fazer o pagamento dos funcionários”, afirmou ao Portal T1 Notícias a diretora da Apae, Maria José Gomes.

De acordo com a diretora, a entidade atende a 86 pessoas. Para isso a entidade tem convênio com a Prefeitura que faz o repasse de recursos para pagar salários de fisioterapeutas ocupacionais, psicólogos e outros profissionais da área de saúde que atendem na APAE.

Os recursos vêm do Ministério da Saúde para o Governo do Estado que repassa aos municípios através da Secretaria da Saúde. A falta de pagamento tem provocado insegurança nos profissionais. Eles alegam que estão com contas atrasadas em função do não recebimento.

Não convênio

O prefeito de Miranorte Frederico Henrique de Melo, afirmou ao Portal T1 Notícias que ainda não fez o repasse dos recursos à Apae, porque não existe termo de convênio assinado entre a entidade e o município. “Nós recebemos a Prefeitura sem passar pelo processo de transição. Não recebemos nenhuma documentação da gestão enterior e já solicitamos à direção da Apae que nos envie cópia do termo de convênio para que possamos efetuar o repasse”, argumentou o prefeito.

De acordo com Frederico Melo, o dinheiro está disponível, mas falta uma base lega para que ele seja repassado. “Não posso repassar o recurso tem que haja um convênio firmado sob pede de responder por isso”, argumentou o prefeito.

Ainda de acordo com Frederico Melo, ele próprio, que é médico já prestou serviços para a Apae e sabe da importância do trabalho dos profissionais que atuam na entidade. “A entidade desenvolve um trabalho importante na comunidade, mas a diretoria precisa estar atenta para questões legais. Eu não posso passar recursos sem que a documentação esteja em dia”, justificou.

 

 

 

 

 

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