O governador do Estado Sandoval Cardoso (SD) afirmou que as mais de 2.600 exonerações realizadas na última semana faz parte de um trabalho administrativo de enxugamento da máquina, mas não descartou a possibilidade de que o Governo recontrate essas pessoas.
"Isso é administrativo. Nós estamos discutindo isso entre secretariado e Governo", disse em entrevista ao T1 Notícias na manhã desta segunda-feira, 19.
Sandoval Cardoso afirmou que os exonerados poderão ser novamente contratados, "pode haver chance, sem dúvida. Eu quero um quadro. Eu estou fazendo uma análise Secretaria por Secretaria". Segundo ele o trabalho será feito caso a caso, pasta por pasta, cargo por cargo: "vamos ver o que pode ser feito no sentido de enxugar para ter mais dinheiro para investir".
Durante a entrevista o governador frisou, diversas vezes, que as exonerações não passam de uma forma de administrar e que está se reunindo com todos os secretários para analisar a situação. "Sem causar nenhum problema para o andamento da máquina pública e pensando em reduzir custos para a gente ter mais recursos para investir. Esse é o principal objetivo", reforçou.
Perguntado sobre os rumores de que os deputados aliados do governo, que colaboraram diretamente - com o voto - para que ele fosse eleito no pleito indireto, indicariam nomes para os cargos de comissão, o governador não negou, nem confirmou. Apenas disse que "isso é conversa de oposição. Se a oposição falar diferente disso daí eu vou estranhar".
Sobre suas indicações, o governador disse que "é lógico que eu não vou indicar ninguém que eu não tenha confiança" e disparou: "seria estranho eu colocar um adversário no Governo".
De acordo com informações de servidores exonerados, eles continuam trabalhando, mas não há garantia de que continuarão nas pastas e nem que receberão pelos dias trabalhados após a exoneração. Informações extraoficiais dão conta de que há ordens superiores para que os exonerados continuem trabalhando até a questão ser resolvida.
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