Governador diz que medidas anunciadas por ministro melhoram, mas não solucionam

Siqueira Campos afirmou que grande dificuldade em arcar com os custos da saúde hoje, estão em medidas do Governo de retirar receitas sem um prévio entendimento e sem adoção de políticas compensatórias

O governador do Estado do Tocantins, José Wilson Siqueira Campos (PSDB), afirmou que as medidas anunciadas pelo ministro da saúde, Alexandre Padilha, na manhã desta sexta-feira, 16, em Araguatins, ajudam muito, mas não solucionam os problemas dos municípios.

Segundo ele, o que se precisa realmente é o Governo respeitar os estados e municípios e não retirar receitas dos entes federativos, sem um prévio entendimento e sem adotar políticas compensatórias.

“Tiraram R$500 milhões nossos. Nós estamos mantendo nossa saúde e o Estado é o segundo brasileiro que mais investe na saúde no país e ano que vem, seremos o primeiro”, afirmou o governador. O gestor disse ainda, que o Estado gastou até o que não podia com a saúde, mas que “o governo federal, o ministro, está sensível e nós estamos muito perto de uma decisão”.

 

Sem condições

O T1 Notícias publicou recentemente uma matéria em que secretários de saúde de municípios tocantinenses alegam não darem conta de arcar com os custos da saúde para a cidade.

Em Pindorama e Combinado a situação foi descrita como sendo uma crise. Na primeira cidade o custo do Hospital de Pequeno Porte (HPP) é entre R$ 70 e R$ 100 mil, sendo que o município recebe apenas R$120 mil para arcar com os custos do HPP e das unidades básicas de saúde e vigilância sanitária.

Na cidade de Combinado, o hospital custa R$100 mil, sendo que os repasses do Governo Federal não chegam a R$ 9 mil e o município entra com 15% do fundo.

 

 

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