Governo estuda viabilidade de estender jornada de seis horas para servidores

Com o fim do prazo da jornada de seis horas, o Governo do Tocantins está estudando a viabilidade de estender o prazo da jornada de trabalho para os servidores da administração pública estadual...

Com o fim do prazo da jornada de trabalho de 6 horas dos servidores públicos estaduais, que termina nesta sexta-feira, 14, o Governo do Tocantins está estudando com as pastas do Planejamento e Administração a viabilidade de estender o expediente. As informações são de que ainda nesta sexta ou na próxima segunda-feira, 17, o Governo se pronuncie sobre o assunto.

O expediente de seis horas diárias nos órgãos da administração estadual foi instituído temporariamente pelo governo do Estado em outubro de 2012 e terminaria em 31 de dezembro de 2013, mas foi novamente estendido até 16 de fevereiro, domingo.

 

Sindicatos pedem 6 horas

Os sindicatos dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe) e dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (Sintras) oficiaram o Governo para que a carga horária seja mantida.

O Sisepe destacou que “a maior disponibilidade de tempo para se dedicar à família e às atividades pessoais proporcionou inegável crescimento da produtividade dos servidores públicos no período efetivamente trabalhado, sem contar a redução dos gastos da Administração Estadual com vale-transporte, água, luz, manutenção de veículos, telefone, combustível e demais despesas para o funcionamento da máquina administrativa”.

O sindicato também usou uma enquete em que 98,5% dos servidores votaram favoráveis à continuidade da jornada de seis horas diárias.

O Sintras disse que enviou ofício devido a inúmeras reivindicações da categoria pedindo para prorrogar o decreto e solicitando que o cumprimento desta carga horária seja estendido também para os servidores que laboram nos setores administrativos que vem fazendo uma carga horária de 8 horas diárias, pois estes profissionais ficam parte do tempo ociosos pelo fato de todo o sistema funcional da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) estar sem funcionalidade, que é o período da manhã.

O sindicato solicitou também que o decreto abranja os servidores cedidos aos municípios e outras entidades, pois a maioria dos prefeitos e representantes não querem cumprir o decreto por entender que a determinação não enquadra estes servidores.

Para o Sintras, “esta redução deu mais qualidade de vida familiar aos servidores, acaba com o estresse da categoria proporcionando uma prestação de serviço de maior qualidade a população”, disse o presidente do sindicato, Manoel Miranda.

 

(Com informações do Sintras e Sisepe)

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