Greve dos vigilantes pode acabar nesta 4ª: categoria faz assembleia para decidir

O sindicato patronal apresentou uma proposta favorável ao que a categoria reivindica, contemplando parcialmente o que os trabalhadores cobravam.

Greve dos vigilantes pode acabar hoje
Descrição: Greve dos vigilantes pode acabar hoje Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância do Estado do Tocantins (Sintvisto), Antônio Gonçalves da Costa, afirmou ao Portal T1 Notícias na manhã desta quarta-feira, 21, que as negociações com o sindicato patronal avançaram e que, provavelmente, a greve seja encerrada hoje e os vigilantes retornem ao trabalho amanhã, quinta-feira, 22.

 

Os representantes do Sintvisto se reuniram na tarde de ontem, 20, com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) para chegar a um acordo sobre a reivindicação de melhorias salariais para a categoria. O Sindesp realiza uma assembleia esta manhã para discutir o acordo e está prevista uma reunião às 15h entre os dois sindicatos para repassar o que foi definido.

 

Segundo Antônio Gonçalves, a proposta feita pelo sindicato patronal foi favorável à categoria e à noite os vigilantes farão uma assembleia para informar o que ficou acordado e dar fim à greve.

 

A proposta do Sindesp

Em entrevista ao T1 ontem, o vice-presidente do Sindesp, Joseph Madeira, contou qual era a proposta do sindicato patronal para os trabalhadores. Conforme Madeira destacou, a categoria reivindica reajuste salarial próximo à inflação, em torno de 6,23% e mais 2% de ganho real. No entanto, os patrões podem oferecer o reajuste do INPC, que contempla os 6,23%.

 

Já quanto ao aumento no auxílio refeição, que os trabalhadores cobram um aumento de R$13,50 por dia para R$18/dia. A proposta do sindicato patronal, porém, oferece o reajuste para R$15/dia.

 

Quanto aos planos de saúde e odontológico, reivindicados pela categoria em greve, Joseph Madeira disse que não há possibilidade de serem concedidos no momento. O vice-presidente argumentou que isso aumentaria consideravelmente o custo dos serviços e poderia resultar em corte de trabalho.

 

Madeira disse que o cenário atual, tanto no Governo Federal, quanto no Governo Estadual e também em empresas privadas, é de corte de gastos, contenção de despesas, e na área de segurança a situação não é diferente. Ele pontuou que a proposta apresentada é o que os patrões tem condições de oferecer nesse momento.

 

Greve prejudica serviços bancários

Desde que a greve começou, na quinta-feira passada, dia 15, os serviços de atendimento e o abastecimento dos caixas eletrônicos funcionaram de forma emergencial, com o risco de faltar dinheiro. Com o fim da greve, o atendimento nas agências bancárias se normalizará.

 

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