O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins – Sintet encerrou nesta quinta-feira, 25, o terceiro e último dia da Greve Nacional da Educação no estado. Durante três dias, professores e funcionários de escola em geral deixaram as unidades escolares e saíram às ruas por todo o Estado para protestarem por piso, carreira, jornada, profissionalização e valorização dos trabalhadores da educação.
O Sintet, através de suas onze regionais mobilizou a categoria em todo o Tocantins. As diretorias regionais organizaram diversas atividades, palestras, seminários e atos públicos em protesto por melhorias de salário e condições de trabalho.
Para o Sintet, a adesão dos trabalhadores foi a maior já vista em toda sua história, o que reflete a capacidade de força e mobilização da categoria, mas também mostra a indignação da categoria pela desvalorização dos profissionais da educação, frente as demais categorias.
Para o presidente do SINTET José Roque Santiago, a Greve Nacional da Educação é um evento em que os trabalhadores se unem em defesa dos seus direitos, pela carreira, jornada e por mais valorização e respeito aos trabalhadores. “Nossa preocupação é a união da categoria em defesa e pela luta de melhorias para a educação pública e para os trbalhadores. Que nossos governantes possam coompreender que educação não é gasto, educação é investimento”, disse José Roque.
Educadores de Palmas votam pelo plano de carreira
Aproximadamente mil educadores de Palmas estiveram presentes na assembleia geral realizada pelo sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins – Sintet, na manhã desta quinta-feira, 25. A categoria optou por votar a favor da proposta apresentada pelo Comitê Gestor da prefeitura.
A categoria decidiu por unanimidade que o momento propicia avanço nas negociações, e reiniciarão a luta pelo reajuste para toda a categoria em janeiro de 2014.
O vereador prof. Junior Geo contribuiu com as negociações entre Governo e Sintet. “Sou da bancada do governo, mas também sou professor, não hesitarei em me posicionar a favor da categoria”, disse o vereador. Sobre a greve Junior Geo disse considerar o ato legítimo, mas que este momento é de negociações. “Minha defesa é pela categoria, mas uma greve neste momento não seria de bom senso”, concluiu Junio Geo.
A proposta aprovada incide sobre os seguintes pontos:
*Pagamento do reajuste de 10% para os administrativos;
*Enquadramento na progressão horizontal de todos os educadores;
*Pagamento das titularidades;
* Retroativo em 24 X, a partir de janeiro de 2014.
*Garantia do cumprimento do Plano de Carreira, Cargo e Remuneração, sem atrasos.
Os educadores discordam apenas do parcelamento no pagamento do retroativo em 24 vezes, a ser pago a partir de janeiro de 2014. Mas, acordaram com a proposta, devido ao compromisso firmado pelo Comitê Gestor, de que havendo acréscimo na arrecadação do município, haverá novas negociações quanto ao parcelamento. “Com certeza a decisão tomada foi a mais sensata, sem dúvida a mais viável”, disse a professora Ana Célia Dias. “A atitude da gestão em receber a categoria em plena assembleia, dentro de estado de greve para negociar é de grande valia”, pontuou a professora Ana Zélia Ferreira Lima.
Para o presidente do Sintet Regional de Palmas Joelson Pereira, a proposta apresentada pela prefeitura não foi a esperada, mas devida a conjuntura em que o município se encontra, entendemos que foi melhor para avançarmos nas negociações com o governo. “A decisão tomada avança no sentido do cumprimento do plano de carreira, e na luta para darmos continuidade contra a disparidade salarial dentro da categoria”, disse Joelson Pereira.
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