Os índios xerentes da Aldeia de Salto, em Tocantínia, pediram ontem, sexta, 16, à senadora Kátia Abreu, a implantação do Programa Minha Casa Minha Vida Rural na comunidade. A reivindicação foi feita durante a execução do programa Útero é Vida, do Senar/FAET que mobilizou, ontem, cerca de 700 indígenas naquela comunidade xerente. Falando pela moradores da aldeia, o cacique Gilberto disse que “pela democracia, nós queremos dizer o que nós queremos, índio quer casa de telha, quer móveis dentro, quer energia elétrica”, completando o cacique que “não é o fato de eu fazer uma faculdade que eu deixo de ser índio”. A realização do evento na aldeia xerente aconteceu depois de a Senadora ter certificado 25 indígenas da etnia javaé em Formoso do Araguaia, na quarta, no curso de inclusão digital promovido pela FAET/Senar.
A senadora Kátia Abreu, que é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e do Senar Nacional, coordenadora do projeto no país, informou aos xerentes que o programa Minha Casa Minha Vida Rural pode atender as comunidades indígenas, que a situação se enquadra no programa, mas que a sua viabilização dependeria de autorização da Funai. Os índios também reclamaram da ampliação das suas casas, construídas há mais de 25 anos.
ATENDIMENTOS
Na Aldeia de Salto compareceram ao Programa Útero é Vida ontem 438 índios adultos e 200 crianças. As mulheres e homens adultos fizeram exame de prevenção de câncer de colo de útero e exame de próstata. Já as crianças participaram de oficinas educativas e brincadeiras.
NEGÓCIO CERTO
A senadora Kátia Abreu entregou na noite de sexta-feira, 16, junto com o Sebrae Tocantns, certificados de conclusão do curso Negócio Certo a 577 alunos de 27 municípios do Estado. A entrega aconteceu na Capital. Neste sábado, depois de certificar alunos do Pronatec em Porto Nacional, a senadora Kátia Abreu se desloca a Araguacema onde entrega diplomas aos formandos de cursos técnicos especializados em florestamento. O curso teve duração de três anos e foi ministrado por professores de várias Universidades do País e representa o núcleo de criação do Centro de Excelência que a Senadora que implantar na Capital, por intermédio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.
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