Inquérito que apura clonagem em cartões tem 210 vítimas e 670 movimentações

Delegado que investiga o crime informou que maioria das movimentações foi feita em empresa de outros estados. Polícia quer descobrir onde os cartões foram clonados.

O delegado Claudemir Luiz Ferreira, da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) informou, através da Assesoria de Comunicação Social da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), que 210 vítimas registraram Boletim de Ocorrência por clonagem em cartões do Banco do Brasil.

 

As primeiras denúncias foram registradas no dia 31 de outubro por servidores públicos estaduais que perceberam movimentações não autorizadas em suas contas.

 

A partir da divulgação das fraudes outras pessoas procuraram a polícia com o mesmo problema: compras debitadas em suas contas sem autorização.

 

Ainda de acordo com o delegado, no total já foram identificadas 670 movimentações fraudulentas nas contas dos correntistas do Banco.

 

Claudemir Ferreira já mapeou todas as empresas onde foram feitos os débitos. De acordo com ele, a maioria das empresas é de fora do Tocantins. Agora, o delegado trabalha no sentido de identificar em qual das empresas foi feita a clonagem dos cartões, possivelmente, com a utilização de um equipamento conhecido como “chupa-cabras”. Todos os cartões clonados não possuíam chip.

 

Restituição

O Banco do Brasil garantiu a restituição do dinheiro a todos os correntistas que tiveram suas contas violadas.  A assessoria do Banco não soube informar se todos os clientes que registraram BO já procuraram suas agências para ser ressarcidos.

 

A orientação é para que os correntistas procurem o seu gerente com o Boletim de Ocorrência para terem suas situações regularizadas.

 

 

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