Justiça nega urgência em liminar que pedia suspensão do concurso da PM

Pedido de liminar alega que foi chamado um número maior de candidatos do que estava previsto no edital e horários diferentes para realização da prova física, o que pode prejudicar os concorrentes.

Fabrício questiona segunda etapa do concurso
Descrição: Fabrício questiona segunda etapa do concurso

A Justiça negou agora há pouco, o pedido de urgência na liminar que solicitava a suspensão da segunda etapa do concurso da Polícia Militar, marcada para iniciar nesta quinta-feira, 27. De acordo com advogado Fabrício Alves Rodrigues, um recurso será apresentado ao Tribunal de Justiça até a zero hora desta quarta-feira, 26.

 

Atualizada às 18h30

 

O advogado Fabrício Alves Rodrigues deu entrada com mandado de segurança com pedido de liminar na 1ª Vara da Fazenda Pública de Palmas, contra a realização da segunda etapa do Concurso da Polícia Militar do Tocantins, atendendo reclamação feita por candidatos ao concurso.

Na ação, o advogado alega irregularidades na convocação de candidatos para realização da segunda etapa do concurso.  De acordo com o advogado, o edital que rege o concurso prevê a convocação de duas vezes o número de vagas ofertadas. Como o concurso oferece 300 vagas, somente poderiam ser convocados 600 candidatos para a segunda fase. De acordo com ação, foram convocados 80 candidatos a mais do que prevê o edital.

O advogado argumenta também que a Comissão do concurso pecou em designar a realização das provas, para os dias 27, 28 e 30 de junho e gerou horários distintos para a realização das provas de resistência física, impondo turmas para horários que variam de 7 às 14 horas.

De acordo com Fabrício Alves Rodrigues ficou evidenciada a desigualdade de condições para obtenção de êxito na avaliação de resistência física. “O candidato que é submetido, por exemplo, a prova de corrida de dois mil metros pelo horário de 7 horas da manhã terá resultado mais eficaz do que aquele que realizará o ato às 14 horas, por fatores climáticos” sustentou.

Por isso a ação pede que seja suspenso o certame até regularização tanto no quadro de convocação do número exato para provimento da segunda etapa, bem como sejam atribuídos horários de realização das provas que não venham prejudicar pretensos candidatos. O processo tramita junto à 1ª Vara da Fazenda Pública de Palmas. A decisão deve sair até às 18 horas desta quarta-feira.

Não foi notificada

O presidente da Comissão de Concurso da Polícia Militar, Coronel Jaizon Veras, informou através de assessoria, que não foi notificado a respeito de qualquer ação em desfavor da realização da segunda etapa do concurso, ficando mantido o cronograma estabelecido pela comissão.

 

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