A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, reuniu-se, nesta quinta-feira (6/2), com o diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Paulo Sérgio Passos, para discutir o andamento dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da hidrovia do Tocantins.
A conclusão destes estudos, oi quanto antes, é considerada fundamental para preparar os editais de licitação para firmar Parcerias Público-Privadas (PPPs) que possam viabilizar o corredor da hidrovia, bem como as obras de dragagem e a construção de eclusas que permitam a navegabilidade no rio. Neste contexto, ela defendeu a construção de eclusas nas usinas hidrelétricas de Estreito e Lajeado, por meio das PPP’s.
No encontro, a senadora sugeriu a participação do Exército na administração da hidrovia do Rio Tocantins, quando esta estiver totalmente viabilizada. “Nos estados Unidos, todas as hidrovias são administradas pelo Exército”, ressaltou. O presidente da EPL foi receptivo à proposta e os dois voltarão a discutir o tema futuramente.
Ao defender a viabilidade da hidrovia do Rio Tocantins, a senadora afirmou que este corredor contribuirá de forma significativa para o escoamento da safra de grãos das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país, pelos portos do Norte e do Nordeste do país. Hoje, essas regiões produzem 52% da soja e do milho colhidos no País, mas 86% dessa produção são escoados pelas estradas e portos do Sul e Sudeste.
Com as hidrovias, além de um custo menor de frete, o escoamento se dará de forma mais eficiente e o trajeto da produção será mais rápido, pois encurtarão as distâncias da porteira das fazendas até os portos.
Outro tema tratado foi a manutenção do traçado atual do trecho da BR-153 (Belém-Brasília) que passa por Gurupi e a construção do anel viário nesta rodovia, que estarão previstos no edital de duplicação da BR-153.
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