Lelis apresentará pedido de explicações: Sindicatos são contra nomeação

"Nós não queremos pessoas que não sejam servidores de carreira do Tocantins na Presidência do Igeprev", disse Cleiton Pinheiro. Segundo ele, entidades ficaram surpresas com nomeação em época de crise.

Deputado quer explicações
Descrição: Deputado quer explicações Crédito: T1 Notícias

Após receber as informações de que o recém empossado presidente do Igeprev, Francisco Flávio Sales Barbosa, já teria tido seus bens bloqueados devido a investigações de comprometimento patrimonial e financeiro de empresa de investimentos Rótula SA-Crédito, quando conselheiro da mesma, e teria tido seu nome envolvido na Operação Navalha, o deputado Marcelo Lelis (PV) disse ao T1 Notícias que o bloco de oposição na AL estuda apresentar um requerimento solicitando ao Governo do Estado esclarecimentos a respeito dos fatos.

"Queremos que o Governo dê esclarecimentos e se posicione a respeito desses fatos", disse o deputado ao lembrar que o Igeprev vive um momento delicado e é necessária cautela a respeito dos assuntos que envolvem o instituto.

Sem informações mais aprofundadas a respeito do novo presidente do Igeprev, o deputado Sargento Aragão (PROS) disse que recebeu com estranheza a notícia de que o governo mudou o presidente do instituto. "Não queria comentar porque não sei nada sobre ele [Francisco Flávio Sales Barbosa], mas o que acho estranho é a saída repentina do antigo, que não deve ter atendido as ordens do Palácio", disse. 

Sindicatos

Se posicionando contra a nomeação, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro, disse ao T1 Notícias que "as entidade sindicais não estão satisfeitas com essa indicação".

Segundo Pinheiros todas as entidades sindicais de servidores públicos estariam surpresas com a mudança na presidência da Igeprev: "estamos num período de negociação e eles [Governo] nomeiam pessoas que a gente não conhece. Com todo respeito à carreira do executivo [Francisco Flávio Sales Barbosa], nós não queremos pessoas que não sejam servidores de carreira do Tocantins na Presidência do Igeprev”.

O presidente apontou que o novo presidente é servidor de carreira do Banco Central e que isso dificultaria que o Sindicato cobre dele a responsabilidade se acontecer algum problema. "Queremos o servidor de carreira do Tocantins para que a gente possa se por ventura acontecer algum problema, saber onde ele está. E o governo traz uma pessoa de fora".

O presidente do Sisepe afirmou ainda que se o executivo traz em seu currículo ligações com operação da Polícia Federal, "Operação Navalha", que deve ser afastado do Igeprev.

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