Mais um preso na Operação Ápia pode deixar CPP hoje; 2 ainda estão foragidos

MPE requisitou a prisão preventiva, mas a juíza da 4° Vara negou o pedido. Bruno Marques Rocha, coordenador de obras Agetrans pode ser solto hoje. Prazo da prisão temporária vence à meia noite

Justiça Federal pode liberar hoje mais um preso
Descrição: Justiça Federal pode liberar hoje mais um preso Crédito: T1 Notícias

Nesta quarta-feira, 26, mais um preso da Operação Ápia pode ser liberado da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP). Bruno Marques Rocha, coordenador de obras da Agência de Trânsito e Transporte (Agetrans), tem mandado de prisão temporária e o prazo encerra hoje à meia noite. Bruno se apresentou à Polícia Federal no último dia 17 e foi preso temporariamente. Em entrevista ao T1 Notícias, o advogado de defesa de Bruno, Juvenal Klayber afirmou que "hoje encerra o prazo da prisão temporária. Após esse período nós esperamos que ele saia".

 

Todos os envolvidos tiveram mandados de prisão temporária expedidos no dia 13, quando foi deflagrada a operação. Ao todo foram expedidos 21 mandados de prisão. Deste número 12 já foram liberados pela Justiça, 6 encontram-se presos na Casa de Prisão Provisória de Palmas, 1 em prisão domiciliar, 1 em prisão no Quartel de Comando Geral de Palmas (QCG) e dois permanecem foragidos da justiça.

 

No último dia 22 a prisão preventiva do ex-governador do Tocantins, Sandoval Cardoso e de mais sete investigados na Operação Ápia, da Polícia Federal foram determinadas pela Justiça Federal. Por meio da 4ª Vara de Palmas, a Justiça Federal decidiu manter os investigados na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP). A justiça também decidiu manter a prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico do empresário Rossine Aires Guimarães. A operação investiga o desvio de recursos federais em obras de 29 rodovias do Tocantins.

 

Operação Ápia

Realizada pela PF no último dia 13, a operação desarticulou organização que atuou no Estado supostamente fraudando licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em 29 rodovias estaduais. A PF apurou que a organização funcionava em três núcleos compostos por políticos, servidores públicos e proprietários de empreiteiras. A suspeita é de que o grupo tenha desviado R$ 200 milhões. Na ocasião, o ex-governador José Wilson Siqueira Campos foi conduzido coercitivamente à sede da PF, onde prestou depoimento.

 

(Matéria atualizada com correções às 12h48)

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