O governador Marcelo Miranda confirmou na manhã desta quarta-feira, 13, em entrevista ao Portal T1 Notícias, que a reforma administrativa acontece até o final deste mês, com mudanças na estrutura de pastas e cargos do Governo do Estado.
“Vamos fazer sim, e de forma estruturante. O prazo é até o final do mês quando a Assembleia Legislativa estará de volta às suas atividades. Entraremos fevereiro com a reforma feita”, disse Miranda após evento em que recebeu 35 jovens de cinco estados, acompanhados do superintendente Estadual de Juventude, Ricardo Ribeirinha, que integra o programa Ver-SUS Brasil.
O governador confirmou também que informações de bastidores levantadas pelo T1 Notícias, que o secretário da Articulação Política, Paulo Sidnei, se despediu ontem da equipe e não integrará mais o quadro de primeiro escalão do Governo.
R$ 5 milhões de economia
Marcelo confirmou ao T1 Notícias mudanças de superintendentes e gerentes, entre outros cargos intermediários de gestão na reforma a ser anunciada. “Uma informação que não veio à público é que foram economizados R$ 5.400 mi durante o ano que passou, ao deixar de nomear superintendentes, gerentes e assessores em alguns cargos da gestão. Ficou provado que não precisamos deles, portanto estes e outros cargos serão extintos”, antecipou o governador ao T1 Notícias.
Bonilha pede demissão
Outra informação levantada nos bastidores do Palácio Araguaia pelo T1 Notícias é que o secretário de Saúde, Samuel Bonilha, que já havia colocado o cargo à disposição juntamente com os demais secretários, entregou o pedido de demissão para o governador Marcelo Miranda no final de tarde de ontem.
O ápice da tensão entre o secretário e a classe médica foi a nota divulgada ontem do Sindicato dos Médicos (Simed) criticando a gestão da Saúde e a sinalização do Governo do Estado que poderá optar em terceirizar a condução da pasta ainda este ano.
Questionado acerca das trocas de secretários Marcelo Miranda preferiu não citar nomes, mas afirmou “Não só Bonilha, mas todos eles me deixaram bastante à vontade para as mudanças que é preciso fazer”.
A ausência do secretário da saúde no encontro dos jovens no programa Ver-SUS com o governador já foi recebida como afastamento efetivo de Bonilha das atividades de condução da pasta.
O governador disse ainda que está conversando com diversos setores e com a classe política para fazer os ajustes na equipe. “Estamos ouvindo os diversos segmentos e também a classe política e tenho certeza que entraremos fevereiro com uma reforma compatível àquilo que é preciso fazer pelo estado”, destacou.
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