Marcelo Miranda defende Dilma e diz que impeachment é por interesses políticos

O governador Marcelo Miranda disse em Paris que é contra a atitude de Cunha de aceitar a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma

Miranda se diz contra processo de impeachment
Descrição: Miranda se diz contra processo de impeachment Crédito: T1 Notícias
O governador Marcelo Miranda, que está participando da Conferência do Clima das Nações Unidas, em Paris, disse na tarde desta sexta-feira, 04, que compactua com o pensamento e argumentos dos governadores do Nordeste que recentemente se manifestaram contra a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), de aceitar a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Da França, Miranda reafirmou sua opinião sobre o assunto.
 
 
“Jamais defenderia o impeachment da presidente Dilma, por inúmeros motivos. Especialmente, pelo fato de defender o processo democrático, decorrente do resultado das eleições. Os argumentos  para a quebra do resultado das urnas, que elegeram a presidente, devem ter respaldos cabíveis e legais. Isso não se tem. É lamentável saber, que os argumentos favoráveis a este movimento contrário à gestão da presidente Dilma estão vinculados a interesses político-partidários”, disse o governador.
 
 
Marcelo Miranda ainda explicou seu posicionamento relembrando que “desde o início da ventilação desta hipótese, tenho demonstrado meu apoio à presidente. Não poderia ser diferente agora. Não é segredo pra ninguém que, mesmo enquanto integrante do PMDB, tenho participado de reuniões e de encontros com governadores que apoiam o Governo Dilma. Também tenho  argumentado, junto à nossa bancada federal em defesa do Governo Dilma, mesmo respeitando os posicionamentos contrários”.
 
 
Ainda na opinião de Marcelo Miranda, o atual cenário econômico requer atenção e, em especial, a união  de todos os poderes, em todas as instâncias – municipais, estaduais e federais. “O Brasil precisa é de união e de diálogo franco e responsável, visando soluções viáveis e capazes de retomar o crescimento econômico, com distribuição de renda. Não é hora para se tirar proveito deste momento, a fim de desestabilizar o Governo Federal”, finalizou.
 
 
Com informações Assegov

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