Médicos acusam diretor do HGP de ofender e perseguir clínicos; Hiramatsu nega

Em nota, a equipe diz se "sentir extremamente ofendida pela falta de respeito e ética do seu diretor-geral, Dr. Daniel Hiramatsu, e expressa repúdio às atitudes do referido diretor"

Clínicos do HGP emitem nota de repúdio
Descrição: Clínicos do HGP emitem nota de repúdio Crédito: Foto: Divulgação

A equipe de clínica médica do Hospital Geral de Palmas (HGP) enviou à imprensa nesta segunda-feira, 10, uma nota de repúdio contra supostos atos do diretor-geral do hospital, Daniel Hiramatsu, apontando episódios que estariam ocorrendo na unidade e que configurariam atos de injúria, ofensa e perseguição.

 

De acordo com a nota, Hiramatsu “dirige os profissionais de forma injuriosa”. A equipe da clínica médica também alega que o diretor “se acha no direito de nos perseguir e nos ofender, querendo nos atribuir tarefas que não são de nossa responsabilidade, a exemplo da Classificação de Risco, que deve ser realizada por quem é de direito, a enfermagem”.

 

Ainda segundo a nota, a equipe “repudia veementemente a forma grosseira, antiética e desrespeitosa adotada pelo referido diretor-geral durante reunião com os médicos residente do hospital, no dia 27 de março de 2017, na qual, grosseira e vulgarmente, tentou desmoralizar, ofender e injuriar todos os médicos do pronto-socorro do HGP, ao afirmar, conforme áudio gravado na respectiva reunião, que durante 12 anos esses profissionais nada fizeram nesse hospital e que para ser atendente no HGP não precisa ser médico, basta alguém prescrever Dipirona, Plasil e um ou outro analgésico”, relatou a equipe.

 

Os integrantes da Clínica Geral afirmam ainda que “não se curvarão perante esses atos, e tomarão as providências para a responsabilização de quem nos injuria”.

 

Respostas

Sobre o caso, a Secretaria Estadual de Saúde informou, em nota ao T1 Notícias, que “está apurando o caso”.

 

Já o diretor do HGP, em entrevista ao T1 Notícias na manhã desta terça-feira, 11, informou que deverá se pronunciar por meio de nota emitida pela assessoria jurídica do hospital e nega que tenha agido de forma desrespeitosa. “Já acionei a assessoria jurídica e eles já estão providenciando uma resposta. O fato é que o áudio foi gravado sem autorização e foi totalmente manipulado. Eu não destratei nenhum médico lá. A gente faz uma reunião, as pessoas gravam sem autorização, manipulam tudo e mostram só um trecho do áudio”, justificou Hiramatsu.

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