O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins, Cleiton Pinheiro informou em entrevista ao Portal T1 Notícias que nesta quinta-feira, 6, o Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (Musme-TO) vai oficiar o governo do Estado para que apresente o Comitê Gestor apresente uma resposta à contraproposta feita pelos Sindicatos para o pagamento da data base dos servidores. “Vamos oficiá-los hoje, novamente, e aguardar uma resposta até a próxima segunda-feira, 10. Se nada acontecer vamos ter que nos posicionar sobre uma alguma medida”.
A greve já dura quase 60 dias. A contraproposta do Musme foi entregue no dia 27 do mês passado, diretamente ao secretário geral de Governo e presidente do Comitê Gestor, Lyvio Luciano; ao secretário da Administração, Geferson Barros Filho e à deputada estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa, Valderez Castelo Branco. Na ocasião, os representantes do Governo afirmaram que analisariam a viabilidade da proposta apresentada e entrariam em contato para agendar uma nova rodada de negociação, mas até o momento os servidores não tiveram retorno.
A contraproposta foi formulada com base nas sugestões dos servidores e pede a implementação de 50% do índice da data-base 2016, já na folha de pagamento de outubro de 2016, implementação dos outros 50% do índice da data-base 2016, na folha de pagamento de janeiro de 2017; pagamento dos retroativos da data-base 2015, no exercício de 2017, iniciando na folha de janeiro; pagar os retroativos da data-base 2016, no exercício de 2017, iniciando na folha de janeiro. Além disso, os Sindicatos também pedem a implantação da jornada de 6 horas diárias em todos os setores da Administração Pública.
Entenda
O Governo do Estado apresentou, no dia 19, a primeira proposta escrita para as entidades sindicais representantes dos servidores em greve. Em reunião realizada na sede do Executivo, com os sindicatos que compõem o Musme, o governo do Estado propôs o implemento do valor integral da data-base 2016, mas a proposta foi para que seja dividida em três parcelas em 2017, portanto, seria paga pelo governo em janeiro de 2017, 2% de implemento, o que corresponde a um impacto de R$ 62.538.34,46 na folha. A segunda parcela de 2% ficou proposta para o mês de maio de 2017, seguida de 5,83 % para o mês de outubro. Outra proposta foi a redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias corridas, que pode começar a valer a partir do próximo mês de outubro. Os servidores não concordaram e elaboraram uma contraproposta.
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