Ordem de missão para procurar Laura só começou a ser cumprida no quarto dia

Apenas na terça-feira, 12, quarto dia do desaparecimento de Laura Vitória, a Ordem de Missão para iniciar as diligências pela busca da menina coemçou a ser cumprida. No quinto dia a Homicídios assumiu

Desaparecida por volta das 11h30 de um sábado, 9 de janeiro, a menina Laura Vitória só começou a ser procurada pela Polícia Civil em Palmas, três dias depois do seu desaparecimento no Lago Sul, na terça-feira, 12. A Ordem de Missão foi redigida pela agente escrivã Giovana Cavalcante, agente escrivã Adhoc, na segunda-feira, 11, quando a ocorrência foi encaminhada para a especializada.

Ouvida pelo T1 Notícias quando procurava o despacho do processo da DPCIA par a Homicídios, a escrivã relata:  " Tinha um delegado substituto aqui, Dr. Antonio Neto. Ele mandou fazer da mesma forma que a gente tem costume de fazer quando a Dra. Maria Neta está. Eu fiz, mas ele não ficou aqui na delegacia o dia todo. Então às 17h30 é que fui atrás e consegui a assinatura", relembra ela.

Conforme explicou a delegada Maria Neta ao T1 Notícias, como a delegacia especializada só funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial, tudo que acontece no final de semana é registrado na Central de Flagrantes, onde funciona o Plantão. Na segunda-feira, as ocorrências são distribuídas para cada especializada.

Segundo Giovana, a mãe de Laura Vitória foi ouvida na manhã de segunda-feira, quando ela própria procurou a delegacia especializada, antes ainda das ocorrências do final de semana fossem distribuídas.

“A polícia Civil não tem culpa do desaparecimento da menina”, defendeu a escrivã assim que os primeiros questionamentos foram feitos, com o acompanhamento da delegada titular, para esclarecer a ordem cronológica dos fatos nas primeiras 72 horas do desaparecimento de Laura Vitória.  

Segundo Giovana, que estava na delegacia e acompanhou as primeiras providências, no primeiro contato com o supermercado, a informação recebida é de que a menina não havia estado lá. “Depois é que apareceu a filmagem. Mas as pessoas precisam entender que não é assim: o agente não vai chegando lá e já pedindo a filmagem. Tem que ter uma determinação para o pessoal entregar”, conta.

Ordens superiores para a Homicídios assumir

Além da mãe de Laura, Sione Pereira de Oliveira, a DPCIA só teria ouvido a mãe do ex-namorado dela. “ A mãe do ex-namorado esteve aqui e explicou que eles tinham passado o Natal juntos, a mãe da Laura e o filho dela, inclusive que tinham almoçado na casa dela e que foi a última vez que ela soube que os dois estavam juntos”, relata a escrivã.

O inquérito foi retirado da DPCIA por ordem da Coordenadoria de Polícia Metropolitana na tarde da quarta-feira, 13. “Quarta a tarde o agente da Homicídios veio buscar o processo”, relembra Giovana. Daí em diante as diligências e a investigação passou a ser comandada pelo delegado José Sérgio Kennup..

(Atualizada com correções a pedidos, às 16:44 do dia 03 de março de 2016)

(Atualizada com correções às 11h49 do dia 07 de março)

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