O Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO) criticou o Governo por determinar a entrada da Polícia Militar (PM) nos presídios do Estado. De acordo com o sindicato, a entrada da PM na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas “enfraquece o policiamento”.
Conforme divulgado, o presidente do Sinpol-TO, Moisemar Marinho, disse que a entrada dos PM’s prejudica a segurança pública. “O governo, em vez de negociar conosco, segue usando PMs para fazer serviços da Polícia Civil. Já fizeram isso em Araguaína e agora estão fazendo em Palmas. Tirar policiais militares das ruas dá mais insegurança à população”, disse ele.
Os policiais militares já haviam entrado na CCP de Palmas para vistoria durante a semana passada e, neste domingo, eles entraram mais uma vez para reforçar a segurança no local, possibilitando que os funcionários da Uminizare levassem comida aos detentos do Pavilhão B, já que os presos estavam sem alimentação no domingo. De acordo com Moisemar Marinho, os funcionários estavam com medo de entrar nos corredores, porque as celas estavam abertas e havia o risco de que eles fossem feitos reféns.
Presídio Barra da Grota e CPP de Araguaína
No ultimo sábado, 7, a Polícia Militar entrou no Presídio Barra da Grota, em Araguaína, para fazer revista no local. Segundo a PM, foram apreendidos 14 aparelhos celulares, chips e pendrives, várias armas artesanais (chunchos), quantidade significativa de substâncias com características de entorpecente, oito cadeados danificados, espelhos, cordas artesanais (Teresas) e vários outros objetos cortantes. Na CPP de Araguaína, foram encontradas algumas lâminas e cordas artesanais.
Comentários (0)