Durante posse na Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, pasta que assume no lugar do ex-secretário Alan Barbiero, o presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Alexandre Tadeu de Morais Rodrigues admitiu ao T1 notícias que sabia dos problemas que aconteciam no órgão, na época da deflagração da Operação Licença Negra, que resultou no afastamento de dois servidores por suposto esquema de venda de licenças.
“Até hoje a polícia continua investigando e nunca foi segredo para ninguém que a gente sempre soube que havia problemas no Naturatins. Desde que eu entrei a gente já tinha esse compromisso de tentar eliminar essas questões que a gente considerava equivocadas lá dentro”, disse.
O presidente do Naturatins disse também que a investigação não evoluiu muito, mas que tem confiança no trabalho da Polícia Civil para elucidar o caso. “Punir quem precisa ser punido e se alguém foi penalizado de forma incorreta eu sou o primeiro a dar a mão e pedir desculpa, embora não tenha feito nada”, disse.
Para Alexandre Tadeu o afastamento dos dois servidores públicos serviu de exemplo para os demais funcionários. “Mas é importante que a gente aja com correção e isso é exemplo para os demais servidores. Para que todo mundo veja que sua realidade é de acordo com o salário que ganha e com o trabalho que desenvolve”, afirmou o presidente.
A equipe de reportagem do T1 Notícias divulgou em matéria nesta sexta-feira, 31, que os processos de investigação policial e inquérito administrativo ainda não foram concluídos após seis meses da deflagração da Operação. Os suspeitos de envolvimento na fraude que estão afastados dos cargos, ainda continuam recebendo seus salários.
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