A primeira audiência referente ao processo da morte do médico Pedro Caldas, de 40 anos, que foi atropelado na marginal leste da TO-050, em Palmas, no ano passado, pela jovem Iolanda Costa Fregonesi, de 22 anos, foi realizada na 1ª Vara Criminal de Palmas na tarde de ontem, 3, quando as primeiras, de 12 testemunhas envolvidas no caso, foram ouvidas.
A audiência foi iniciada às 14h e conduzida pelo juiz Gil de Araújo Corrêa. Esta primeira audiência estava marcada anteriormente para junho, mas a advogada de defesa de Iolanda apresentou atestado médico, adiando a oitiva para este mês. Nesta terça prestaram depoimento testemunhas ligadas à suspeita, que responderam a perguntas sobre o estado e a conduta de Iolanda no dia do atropelamento. Além destas, uma testemunha que presenciou o acidente também foi ouvida.
A próxima audiência está marcada para 10 de outubro e a jovem que atropelou o médico só deve ser ouvida após os depoimentos de todas as testemunhas.
A defesa de Iolanda pede que ela seja julgada por apenas um magistrado, já o Ministério Público Estadual e a família do médico pedem que a suspeita seja submetida a Júri Popular.
Pedro Caldas faleceu na UTI de um hospital da Capital, um mês após ter sido atropelado no dia 12 de novembro de 2017, em decorrência de traumatismo craniano sofrido no acidente. O médico deixou esposa e filhas.
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