Professores aderem greve nacional e suspendem aulas por três dias no Tocantins

Professores das redes estadual e municipal de educação iniciaram nesta terça, 15, paralisação de atividades até a próxima quinta. Sintet diz que poderá deflagrar greve, caso governo não atenda

Atendendo a uma convocação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os professores das redes municipal e estadual de educação do Tocantins  paralisaram as atividades até a próxima quinta-feira, 17. Segundo a assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), em apenas duas escolas haverá aula.

O início da greve ocorreu na manhã desta terça-feira, 15, onde os professores se concentraram em ato na Avenida JK, no centro de Palmas. Segundo o Sintet, a mobilização está acontecendo em todo o estado.

Entre as pautas de reivindicação dos professores, está a não militarização das escolas públicas. Existem duas unidades do Colégio da Polícia Militar em Palmas, em parceria com a Rede Estadual de Educação e recentemente foi inaugurada na região sul de Palmas, a escola dirigida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins em parceria com a prefeitura.

Os professores e trabalhadores da educação reivindicam o cumprimento da Lei do Piso, e ainda se manifestam contra a terceirização, contra a entrega das escolas às Organizações Sociais, contra o parcelamento dos salários, e contra a reorganização das escolas. Os professores cobram ainda a climatização nas escolas.

Segundo o presidente do Sintet da Regional de Palmas, Joelson Pereira, a paralisação dos professores visa o cumprimento dos acordos firmados em 2014 e 2015 que não foram cumpridos, tanto pelo Governo Estadual, quanto pela prefeitura.

“Nós fizemos ato englobando as pautas estaduais e da rede municipal de Palmas. As principais são os acordos da greve do ano passado que não estão sendo cumpridos. Na Rede Estadual são as progressões de 2013 e 2014, falta o governo concluir as parcelas restantes. O parcelamento da data-base também falta ele acertar”, esclareceu Joelson.

Possibilidade de greve

Joelson Pereira falou ainda que se as reivindicações não forem atendidas pelos governantes, há uma grande possibilidade de o sindicato deflagrar greve novamente. “Novamente estamos colocando que o governo tem que ficar atento porque nós fizemos greve no ano passado e nesse ano a gente pode retomar, caso as nossas pautas não sejam atendidas”, frisou o representante do Sintet.

 

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