Projeto de pavimentação da TO-141 é discutido por população de Palmeirópolis

Benefícios, interferências e detalhamento do processo para implantação da pavimentação da rodovia TO-141, trecho que liga Palmeirópolis a divisa de TO-GO, foram apresentados em consulta pública

Trecho da TO-141 sem pavimentação
Descrição: Trecho da TO-141 sem pavimentação Crédito: Foto: Divulgação

Uma consulta pública para apresentação do projeto, dos benefícios, das interferências previstas, bem como do detalhamento do processo para implantação da pavimentação da rodovia TO-141, trecho que liga Palmeirópolis a divisa de TO-GO, no sul do estado, foi realizada na última quinta-feira, 27, na Câmara Municipal da cidade. Participaram do encontro, proprietários de fazendas, sítios e chácaras, comunidade e poder público.

 

Essa foi uma das etapas exigida pelo Banco Mundial a fim de incluir a obra no Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS). De acordo com a engenheira agrônoma, Lucia Leiko, o objetivo foi apresentar informações sobre as atividades que estão planejadas, visando a pavimentação desse trecho da TO-141, tirar as dúvidas da comunidade e garantir a transparência das obras realizadas pelo Estado. “Nosso objetivo é esclarecer as dúvidas e abrir um canal de comunicação com os proprietários que serão abrangidos pela pavimentação dessa rodovia”, disse.

 

O prefeito de Palmeirópolis, Fábio Vaz, disse que o asfalto facilitará o tráfego da produção de látex da região, uma vez que o município possui o maior seringal em produção no Estado. Ele se disse esperançoso com o início da obra. “Precisamos dessa rodovia asfaltada para alavancar o desenvolvimento do município e da região. Estamos aqui para sermos parceiros do Estado. Peço a todos os proprietários que a obra alcança suas terras, que considerem o olhar que esse Governo está tendo conosco. Vamos dar todas as condições possíveis para que a nossa rodovia seja das melhores”, declarou.

 

O superintendente de Operação e Conservação Rodoviária da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) Gilvamar Moreira, destacou a relevante importância da rodovia no âmbito regional, tanto no deslocamento da produção pecuária quanto da agrícola, como é o caso do látex. “A consulta pública abre a possibilidade de uma ampla discussão sobre essa importante obra, permitindo a participação e contribuição da população. Com isso, as ações governamentais tornam-se democráticas e transparentes”, declarou o Superintendente.

 

A obra

O projeto prevê a pavimentação (asfalto) de pista simples de mão dupla com revestimento TSD (Tratamento Superficial Duplo) de 26,25 km, terraplanagem e pavimentação de 273.506,33 m², com faixa de domínio de 80 metros. Esse tipo de pavimentação TSD levam duas camadas de britas intercaladas com emulsão asfáltica, mais o acabamento. Materiais apropriados para suportarem a carga calculada para essa rodovia, segundo informou o diretor de Projetos e Obras Rodoviárias, engenheiro Cezar Almeida Batista, da Ageto.

 

Comunidade

Os proprietários de áreas ao longo do traçado da rodovia se mostraram entusiasmado com o projeto. “Com certeza será um grande melhoramento para a gente transitar com nossos produtos até a cidade. Aquela estrada é muito ruim, principalmente em tempos e chuva, fica esburacada e complica tudo”, ressaltou Félix Bezerra Rabelo, da Chácara Mina D’Àgua, próximo à divisa com Goiás.

 

Luiz Barbosa Aguiar, que mora na Fazenda Ouro Verde, também na divisa com o estado vizinho, disse que os serviços paliativos na rodovia não pavimentada já não funcionam mais. “O asfaltamento trará grande benefício para nós, que temos sofrido muito praticamente sem estrada e isso acarreta mais gasto com a manutenção de nosso carro. Quero tanto que esse asfalto fique pronto porque desde a minha infância foi só luta para melhorar essa estrada”.

 

Para Eurípedes Alves de Souza, da Fazenda Bela Vista, produtora de gado de corte, mandioca, milho, cana e banana, que usa a estrada em uma moto, “com o asfalto pronto vou encurtar a viagem da fazenda até a cidade em meia hora. Vai ser muito bom”, disse.

 

(Com informações da Ascom Seinf)

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