Relatório final da Operação Marcapasso indicia 15 pessoas por corrupção passiva

Entre os nomes, está o do médico e ex-secretário de Saúde do Estado do Tocantins, Henrique Barsanulfo Furtado. 

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O relatório final da Operação Marcapasso, deflagrada em novembro de 2017, indiciou 15 pessoas (tabela final da matéria) pelo crime de corrupção passiva, por envolvimento no esquema de compra de materiais hospitalares mediante recebimento de propina. Entre os nomes, está o do médico e ex-secretário de Saúde do Estado do Tocantins, Henrique Barsanulfo Furtado. 

 

O documento ao qual o T1 Notícias teve acesso, detalha a participação de cada indiciado no esquema e conclui que foram cometidos os crimes de corrupção passiva (Art. 137 do código penal), organização criminosa (Art 2º da Lei 12.850/13), fraude em licitação (Art. 90 da Lei 8.666/93) e lavagem de dinheiro (Art. 1º da Lei 9.613/98). 

 

De acordo com o relatado no documento, os médicos indiciados especificavam o tipo detalhado de materias como órteses, próteses e materiais especiais que somente as empresas que faziam parte do esquema podiam fornecer. 

 

Durante as investigações, foram cumpridos 12 mandados de prisão temporária, 41 mandados de condução coercitiva contra empresários e 84 mandados de busca e apreensão. Entre as pessoas ouvidas estavam o ex-secretário de Saúde da gestão Amastha, Luiz Teixeira e o pai do ex-governador Marcelo Miranda, o senhor Brito Miranda. Os nomes de Luiz e Brito não aparecem na lista de indiciados. 

 

O documento fica à disposição dos órgãos de fiscalização como Defensoria Pública e Ministério Público e os acusados ainda terão amplo direito à defesa.

 

Posicionamento dos indiciados

 

O advogado dos médicos Antônio Fagundes da Costa Júnior e Silvio Alves, Aristóteles Melo Braga, informou que eles ainda não tomaram conhecimento do relatório final da Polícia Federal sobre a Operação Marcapasso. Assim que tiver acesso ao documento, o advogado se manifestará nos autos. Entretanto, ambos os médicos dizem que tem plena convicção de suas inocências.

 

O médico Henrique Furtado informou que não vai se posicionar sobre o assunto.

 

 

O espaço do T1 segue aberto para manifestação por parte dos citados. 

 

Confira abaixo a relação completa dos indiciados:

 

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