Secretário Afonso Piva e Fix Hospitalar se defendem em nota à imprensa

A investigação foi feita pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União (CGU).

Crédito: Secom/TO

Após repercussão envolvendo a Secretaria Estadual de Saúde, na operação deflagrada pela Polícia Federal no último dia 3, em Palmas, que apura suposta prática dos crimes de fraude em licitação e desvio de verbas públicas, organização criminosa e lavagem de capitais, a Sesau – Secretaria Estadual de Saúde, a empresa envolvida, Fix Hospitalar e o Secretário de saúde Afonso Piva, emitem nota negando qualquer envolvimento com a suposta lavagem de capitais.

 

A Secretaria de Saúde, ressalta que que “acompanha o andamento da ação da Polícia Federal relativa à denúncia sobre contratos firmados ainda no ano de 2021, durante a gestão anterior, junto com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e já está se inteirando do processo”.

 

O Secretário estadual da Saúde, Afonso Piva nega veementemente todas as acusações  feitas no âmbito do processo que deu origem à ação da Polícia Federal. “Estamos colaborando com todas as investigações que estão sendo realizadas. “É do meu total interesse que tudo isso seja esclarecido. Construí meu patrimônio ao longo de 19 anos de trabalho e nunca fui proprietário de qualquer empresa no setor de Saúde. Confio na justiça e vou provar a minha inocência”, afirma o secretário.

 

A FIX HOSPITALAR, diz sentir-se no dever de esclarecer as notícias veiculadas acerca da operação e informou que prestou as informações solicitadas aos órgãos competentes, especialmente à Polícia Federal. “É de interesse da FIX HOSPITALAR ver a conclusão da investigação e continuará contribuindo para que isto ocorra de forma rápida, eficaz e segura. Por fim, salienta-se que a defesa da empresa ainda busca ter integral acesso ao processo investigativo e está à disposição das autoridades”.

 

Entenda o caso:

 

Na útima quinta-feira, dia 3, a Polícia Federal cumpriu  mandados de busca e apreensão na sede da SES, na casa do secretário Afonso Piva e no endereço de empresas em Palmas. A investigação criminal apura suposta prática dos crimes de fraude em licitação e desvio de verbas públicas, um pregão eletrônico da Secretaria de Estado da Saúde (SES) que comprou seringas para hospitais públicos do Tocantins em 2021. O valor da contratação investigada, na época, era de R$ R$ 6.948.831,92.

A investigação foi feita pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União (CGU). Os 21 mandados foram autorizados pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. 

 

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