A Semana Nacional da Conciliação encerra com números expressivos no Tocantins. Conforme o balanço parcial divulgado pela Coordenadoria Estadual, foram fechados em todo o Estado, só nos três primeiros dias, mais de 3 milhões (R$ 3.058.954,79) em acordos, já ultrapassando o total levantando na última edição da Semana, realizada em 2012, quando os acordos geraram R$ 2.811.279,08 (dois milhões, oitocentos e onze mil, duzentos e setenta e nove reais e oito centavos).
Os dados dos dias 2, 3 e 4, mostram que foram realizadas 1.287 audiências cíveis, sendo homologados 325 acordos. Já na área criminal foram 103 audiências e 37 homologações. Neste mesmo período o número de atendimentos chegou a 2.324.
Durante a Semana a advogada Núbia Conceição Moreira fechou acordo representando um cliente, pondo fim a uma pendência judicial com mais de um ano de espera. “Você fica esperando anos e anos e ainda pode vir uma decisão que não é satisfatória para ambas as partes, já com o acordo todas as partes saem satisfeitas. Por isso essa Semana é muito importante”, declarou. A parte acionada na Justiça também saiu satisfeita, “quando você termina um acordo todas as partes saem ganhando”, afirmou o advogado Hilton Peixoto.
Seu Eusébio Macedo também conseguiu finalizar durante a semana de mobilização um problema antigo. “Fiquei muito satisfeito com o acordo”, afirmou. A satisfação ainda é compartilhada pelos conciliadores voluntários. “É muito gratificante você dedicar um pouco do seu tempo para ouvir o outro e ajudar na resolução de um problema”, disse Joseli Zangirolam, após conduzir uma conciliação.
A Semana Nacional da Conciliação, que este ano trouxe o slogan, “Eu concilio, você concilia, nós ganhamos” mobilizou 25 comarcas no Tocantins. Estavam previstas 3.832 audiências, destas cerca de 800 no Fórum de Palmas, envolvendo cerca 100 voluntários. O coordenador da Central de Conciliação de Palmas, juiz Nelson Coelho Filho falou sobre a importância dos acordos. “A sentença sempre desagrada um ou a ambos, já a conciliação resolve o conflito entre elas, então, com certeza o melhor caminho é a conciliação”.
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