Sesau esclarece morte de paciente:cogitou-se que causa fosse infecção hospitalar

Nota diz que paciente deu entrada no HGP em estado grave de saúde e veio à óbito por falência de múltiplos órgãos. Sesau disse que utilizou medicamento similar, mas paciente não ficou sem ser medicada

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) esclareceu, por meio de nota enviada ao T1 Notícias na tarde desta terça-feira, 20, que a paciente Antônia Alves da Silva, veio a óbito em decorrência de uma falência de múltiplos órgãos e não da falta de medicamentos no Hospital Geral de Palmas (HGP), como havia sido noticiado pela imprensa.

Cogitou-se a informação de que a paciente teria falecido devido a uma infecção hospitalar que se instalou no HGP. Sobre esta infecção, a Sesau disse que segue medidas de prevenção e controle diariamente.

Confira a nota na íntegra.

 

Nota de esclarecimento

A Secretaria Estadual de Saúde – Sesau, por meio do Hospital Geral Público de Palmas – HGPP informa que
- A  paciente Antonia Alves da Silva deu entrada nesta unidade no  dia 6 de julho; com  estado de saúde gravíssimo decorrente de uma isquemia mesentérica aguda, trombose arterial que provoca um infarto intestinal.
- A paciente veio a óbito neste domingo, 18, em decorrência de uma falência múltipla dos órgãos devido à gravidade da doença, não sendo o óbito ocasionado pela falta de medicamentos.
- A Sesau informa ainda que no período em que ela esteve internada recebeu todo atendimento necessário da equipe do HGPP, passando por diversas intervenções cirúrgicas para retira alças e complicações intestinais,
- A informação de que o tratamento da paciente foi  interrompido por falta do medicamento polimixina não procede. Segundo consta no prontuário, nos dias em que houve a falta da polimixina, o medicamento foi substituído por outro similar, não tendo a interrupção do tratamento e nem prejuízos à saúde da paciente.
- O HGPP esclarece que as medidas ou ações preventivas e de controles de infecção hospitalar são continuas e diárias, a exemplo da higiene das mãos, ação primordial, de todos profissionais que atuam no hospital e em especial na UTI, que devem ser feitas sempre:

1.      Antes e após o contato com o paciente;
2.      Antes e após a realização de procedimentos assépticos;
3.      Após contato com material biológico;
4.      Após contato com o imobiliário e equipamentos próximos ao paciente;

Outras medidas seguidas pelo hospital são a prevenção de infecção de cirurgias, utilização de medicamentos (antibióticos) necessários para cada tipo de infecção conforme protocolos clínicos,  além das rotinas para limpeza, desinfecção e esterilização de materiais e equipamentos. Precauções padrões regulamentadas pelo Ministério da Saúde, no que tange a biossegurança e antibioticoterapia.

Além disso, o HGPP vem seguindo uma política educacional continuada de seus colaboradores que atuam direto e indiretamente na assistência em saúde, estimulando o trabalho de controle e prevenção das infecções hospitalares. Portanto, esta unidade hospitalar continua incorporando em suas atividades diárias os cumprimentos de protocolos e normas de rotinas nas ações em saúde que inclui o controle de infecção hospitalar, promoção de campanhas para imunização de seus funcionários, treinamentos e capacitações pertinentes aos setores e a prevenção de infecção hospitalar.

Sendo assim, o hospital atua de forma rigorosa no cuidado de seus pacientes, e no caso da UTI Adulto do HGP semanalmente são feitos exames de cultura para avaliação e conduta dos tratamentos clínicos.

Informamos que atualmente somente sete pacientes dos 23 leitos do setor estão em isolamento para observação e controle de processo infeccioso, sendo estes “casos de precaução de contato”, ou seja, os visitantes/ familiares são orientados dos cuidados a serem seguidos, que inclui o quesito higienização.

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