A greve dos trabalhados em vigilância que começou na última quinta-feira, 15, completa uma semana e deve continuar por falta de acordo com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp). O presidente do Sintvisto, Antônio Gonçalves da Costa, afirmou ao Portal T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 22, que a categoria aceitou a proposta mediada pelo Ministério Público do Trabalho, através da procuradora Lilia Vilar Dantas Barbosa, em reajuste salarial de 1,5% em ganho real.
A expectativa era de que hoje os bancos reabrissem para atendimento normal ao público, mas como a greve dos vigilantes continua, a população terá que esperar um pouco mais para ter acesso total aos serviços bancários.
Segundo o presidente do Sintvisto contou, os trabalhadores já conseguiram parte das melhorias reivindicadas. “Conseguimos o plano de saúde e o odontológico”, afirmou.
O Sintvisto fez uma reunião com os vigilantes na noite desta quarta-feira, 21, para repassar os avanços nas negociações. Antônio disse que só estão esperando o posicionamento oficial dos patrões em relação ao aumento no auxilio alimentação e no salário. Segundo ele, “os patrões ofereceram R$16 [no auxilio alimentação] os vigilantes queriam R$18 e a procuradora mediou em R$17”.
Após assembleia do sindicato patronal ocorrida nesta manhã, em conversa com o T1 Notícias, o vice-presidente do sindicato patronal, Joseph Madeira, afirmou que os patrões chegaram a um consenso e que “a decisão foi acatar a proposta da mediadora do Ministério Público do Trabalho”. Segundo ele, hoje à tarde, às 15h irá ao MPT só para oficializar a proposta.
A proposta do Sindesp, que será válida para 2015 e 2016, definiu um vale alimentação de R$ 17, plano de saúde e odontológico e ganho real de 1,5% no salário. Joseph Madeira afirmou que essa mesma proposta define o próximo ajuste do vale alimentação para R$ 19 por dias trabalhados e aumento real de 2% no salário, em 2016.
Dessa forma, segundo Madeira, "não há mais motivos para a greve continuar". Os vigilantes se reúnem esta tarde para decidir o rumo da greve.
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