Sindicato diz que sem repasses do governo bancos estão negativando enfermeiros

Enfermeiros denunciam que estão sendo negativados pelos bancos por falta de repasses do governo aos bancos, de valores dos acordos firmados em 2015. Reunião entre Seet e governo está marcada para 2ª

Claudean foi recebido por Musafir na Sesau
Descrição: Claudean foi recebido por Musafir na Sesau Crédito: Foto: Sara Cardoso

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Tocantins, Claudean Pereira Lima, disse em entrevista ao Portal T1 Notícias, na manhã desta sexta-feira, 26, que os enfermeiros que fizeram a antecipação junto aos bancos, dos valores relativos à data-base, insalubridade e progressões, estão sendo negativados pelas instituições financeiras porque o governo do Estado não está pagando os valores acordados com a categoria em 2015.

 

“Muitos desses profissionais ganham em média R$ 1.400,00 por mês e estão tendo que pagar cerca de R$ 700,00 em parcelas, que deveriam ser pagas pelo governo aos bancos. Com tantos outros descontos que já vem na folha, tem profissional recebendo líquido R$ 200,00, como que alguém pode viver com isso?”, explicou Claudean, que disse ainda que foi recebido na quarta-feira, 23, pelo secretário da Saúde Marcos Ernes Musafir, e que apresentou a situação ao gestor, mas que ainda depende de um posicionamento de Geferson Barros, secretário da Administração.

 

O presidente do Sindicato disse ainda que após a reunião na manhã desta quinta-feira, 25, com a líder do governo na Assembleia Legislativa, deputada Valderez Castelo Branco (PP), que recebeu um grupo de manifestantes, que impediam a reunião do Parlamento Amazônico, com apitaços e palavras de ordem na Casa de Leis, o secretário da Administração Geferson Barros atendeu o apelo da parlamentar e decidiu receber os representantes do Sindicato para uma reunião, em conjunto com o secretário da Saúde, Marcos Ernes Musafir, na próxima segunda-feira, 29.

 

“Quem está impedindo o diálogo é o Geferson Barros, mas a deputada Valderez conseguiu combinar com ele a reunião da segunda. O que nós queremos é entrar em um acordo com o governo, porque tem coisas, como as condições de trabalho nos hospitais que nós entendemos que não se resolvem do dia para a noite, vai ser um processo, mas os direitos dos profissionais da enfermagem e esses repasses aos bancos não podem esperar. Queremos sair dessa reunião com uma proposta viável, para podermos apresentar em assembleia a nossa categoria”, pontuou Claudean Pereira Lima.

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