Sindicato quer que presidente do Igeprev informe situação de repasses do Estado

O Igeprev tem até 20 dias para atender a solicitação feita pelo Sisepe, que cobra explicação a respeito dos repasses das contribuições previdenciárias por parte do governo do Estado

Presidente do Igeprev, Jacques Silva, é notificado
Descrição: Presidente do Igeprev, Jacques Silva, é notificado Crédito: Foto: Divulgação

O Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev/TO) foi notificado na manhã desta sexta-feira, 26, pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe), que cobra explicação a respeito dos repasses das contribuições previdenciárias por parte do governo do Estado. Em ofício encaminhado ao presidente Jacques Silva, o sindicato requer um relatório detalhado dos meses em que o Executivo Estadual não efetuou os repasses dos valores devidos ao órgão.

 

O prazo para que Jacques Silva apresente o relatório respondendo aos questionamentos feitos pelo Sindicato, atendendo a Lei de Acesso à Informação, é de 20 dias. 

 

De acordo com Cleiton Pinheiro, presidente do Sisepe, a situação do fundo de previdência do Igeprev tem preocupado o Sindicato desde 2012, quando auditorias do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Ministério da Previdência Social (MPS) apontaram diversas irregularidades como, por exemplo, o desenquadramento nas aplicações em diversos fundos.

 

Cleiton Pinheiro disse que o sindicato "esteve em inúmeros debates na Assembleia Legislativa, no Ministério da Previdência e até no Senado Federal, em busca de informações e soluções para os problemas do Igeprev. Nós também nos unimos aos demais Sindicatos e Associações e fomos ao Ministério Público Federal, Controladoria Geral do Estado, TCE e Ministério Público Estadual, cobrar providências na punição aos culpados pelo rombo no fundo previdenciário".

 

Ainda de acordo com o presidente do Sindicato, "o Sisepe chegou até a elaborar o PL 30/2014, que continuamos defendendo veementemente, e que estabelece que os cargos de gestão do Instituto devem ser ocupados somente por servidores públicos de carreira. Informações como as solicitadas hoje pelo Sisepe, nem precisariam ser requeridas. O Instituto devia fornecer de forma transparente e constante para as entidades representativas das categorias, inclusive publicado em seu Portal da Transparência”.

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