Sindicatos cobram retorno da alimentação aos servidores da Saúde nos hospitais

Seet e demais sindicatos da saúde notificaram governo pela falta de alimentação nos hospitais do Estado, desde o final de agosto. Estado tem prazo de 10 dias para restabelecer o serviço

Servidores da saúde estão sem alimentação
Descrição: Servidores da saúde estão sem alimentação Crédito: Foto: Divulgação

Na manhã desta quarta-feira, 26, o Sindicato dos Profissionais da Enfermagem no Estado do Tocantins (SEET) e outros sindicatos da saúde (SIMED, SICIDETO, SINTRAS E SINDIFATO) notificaram o Secretário de Estado da Saúde, Marcos Esner Musafir, com relação ao restabelecimento da alimentação aos profissionais de enfermagem e demais servidores do quadro da saúde.



Mais uma vez o SEET notificou o governo com relação à falta de alimentação nas unidades hospitalares do Estado. A alimentação aos servidores está suspensa desde o final de agosto, quando o governo assumiu a administração dos serviços de alimentação, limpeza e rouparia dos hospitais públicos do Estado. 

 

O documento reitera o dever do Estado em oferecer Segurança Alimentar e Nutricional, conforme previsto em Norma Regulamentadora (NR24) que por definição compreende a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, tendo como base, práticas alimentares promotoras de saúde, não podendo ser negligenciado aos seus profissionais e tutelados.

 

Além disto, o documento afirma que tal postura vem ocasionando em transtornos para os profissionais que estão sendo obrigados a arcar com estas despesas de alimentação, despesas estas de obrigação do Estado, o que vem se tornando cada vez mais inviável para os profissionais que estão com seus salários cada dia mais defasados.

 

Para o Presidente do SEET esta situação é corriqueira. “Infelizmente, esta é a realidade dos profissionais de enfermagem e demais servidores da saúde, que não recebem o mínimo de condição para realizar as suas atividades, convivemos com a falta de todo tipo de suporte ao exercício da nossa profissão dentro das unidades hospitalares do Estado e não vemos nenhum posicionamento do Estado e nem dos órgãos de fiscalização competentes para resolver as demandas da saúde”, declarou o Presidente do SEET, Claudean Pereira Lima.

 

Os presidentes das entidades dão um prazo de 10 dias úteis para o Estado reestabelecer a alimentação, sob pena de, se assim não proceder, os profissionais serem liberados para realizarem suas refeições em suas residências ou estabelecimentos comerciais, sem prejuízo de seus vencimentos ou punição administrativa, o que acarretará em mais prejuízos à assistência dos pacientes.

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