Cerca de 30 entidades representadas por trabalhadores do Tocantins realizarão manifestação nesta sexta-feira, 31, em Palmas, com concentração prevista para começar às 8h30 em frente ao Colégio São Francisco, percorrendo a Avenida JK, rumo à Assembleia Legislativa.
De acordo com o presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) do Tocantins, Cleiton Pinheiro, a mobilização deve levar de 3 a 4 mil pessoas às ruas, que manifestarão contra a reforma da Previdência, a reforma trabalhista e a terceirização do trabalho no Brasil, aprovado na Câmara de Deputados na semana passada, em Brasília.
“Estamos trabalhando com três frentes que estão cobrando dos deputados que não votem nas reformas da previdência e trabalhista, e vamos rechaçar os deputados que foram favoráveis à terceirização do trabalho”, explicou Pinheiro. Segundo o presidente, na quinta-feira, 30, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) ministrará palestra para os trabalhadores no auditório do Ministério do Trabalho sobre os impactos da reforma da previdência, o que segundo Cleiton, “dará subsídios para cobrar os deputados”.
A Nova Central Sindical do Tocantins ainda pretende viabilizar uma reunião com deputados e senadores para entregar uma carta pontuando os impactos negativos sobre os trabalhadores. “Queremos entregar pessoalmente uma carta aberta aos deputados e senadores, para eles entenderem que os principais afetados somos nós”, avaliou Pinheiro.
Manifestação
Na última quarta-feira, 15, trabalhadores e servidores públicos de Palmas e das maiores cidades do Tocantins, como Gurupi e Araguaína, realizaram manifestações contra a Reforma da Previdência. Professores das redes estadual e municipal de ensino também se mobilizaram para sensibilizar os parlamentares federais do Tocantins quanto a não aprovação da reforma e o cumprimento do piso salarial dos professores. Em Palmas, a mobilização seguiu pela Avenida JK, até a Praça dos Girassóis, e teve a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT), além do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet).
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