Sinpol deixa reunião com Governo antes do fim e repudia atos da gestão

Segundo o Sinpol, o grupo não permaneceu na reunião marcada com as entidades pelo governo porque a pauta não buscava a solução para a categoria da Policia Civil

Os representantes do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol-TO), que estavam presentes na reunião do Governo do Estado com as entidades classistas de categorias afetadas pelos decretos da semana passada, saíram antes que a reunião terminasse. Segundo nota do Sinpol, a saída antecipada foi motivada pela insatisfação com o andamento das tratativas.

 

Em nota de repúdio enviada à imprensa na noite de ontem, quarta-feira, 18, após a reunião, o Sindicato critica os atos do Governo.

 

Confira a íntegra da nota abaixo.

 

Nota de Repúdio - Sinpol

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins Sinpol-TO, vem a público repudiar os atos do governo do Estado em relação ao cumprimento da Lei 2.851 de 09 de abril de 2014 que trata do realinhamento salarial, referente a categoria da Policia Civil, bem como esclarecer a sociedade os motivos de não permanecer na reunião marcada na última quarta-feira com as entidades de classe.

 

É importante esclarecer que a demanda da policia civil não trata de aumento salarial, mas da correção da distorção criada ainda em 2007 quando da elevação de todas as categorias da policia civil de nível médio para superior.

 

Isso gerou expectativa em toda categoria, visto que os policiais são reconhecidos como nível superior tanto que o último concurso para todos os cargos ouve tal exigência, no entanto, não são tratados financeiramente como tal.

 

Assim sendo, a categoria desde o ano de 2007 luta incansavelmente pelo reconhecimento na tabela financeira de nível superior da policia civil. em 2014 o sonho virou realidade com o advento da Lei 2.851, que corrige essa injustiça correção esta parcelada em quatro anos, ou seja, até 2018. Ocorre que em 2015, após 40 dias de vigência da lei, o Estado suspendeu os efeitos financeiros  frustrando dessa forma toda categoria. "Como se não bastasse, o Governo impetrou ação direta de inconstitucionalidade contra a nossa lei, isso agravou mais ainda os ânimos dos policiais" disse Moisemar Marinho.

 

"Essa correção já aconteceu com os peritos policiais, pois todos também eram de nível médio e foram elevados para nível superior  em 2007, junto com todas as categorias de nível médio da Policia Civil e reconhecidos na tabela financeira  em 2013, em uma única parcela, como nível superior, perfazendo o realinhamento salarial em sua totalidade. O SINPOL defende o tratamento igual com o restante da Policia Civil".  Disse Marinho.

 

Esclarecimento

O SINPOL informa que não permaneceu na reunião marcada com as entidades pelo governo na última quarta-feira, visto que a pauta não buscava a solução para a categoria da Policia Civil. Segundo o presidente do SINPOL, Moisemar Marinho, o Governo mais uma vez engana a Policia Civil, pois foi apresentado apenas uma nota técnica esclarecendo a realidade financeira do Estado e o comunicado através do Secretario da Administração que o Governo poderá chamar as entidades de forma individualizada somente na quinta-feira da próxima semana para informar as razões que levaram a impetrar as ações na justiça, diferentemente do que foi tratado no decorrer da semana passada. pois o governo tinha informado a nossa entidade que após o carnaval, no máximo até quinta-feira, 19, seria apresentado algo de concreto para policia civil.

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