Sintet protocola Mandado de Segurança contra corte de pontos de professores

Sindicato protocolou mandado de segurança contra corte de pontos e desconto em folha dos professores do Estado que reduziram carga horária em protesto. Governo não se pronunciou, mas sinalizou cortes

Governo não se manifestou sobre corte de pontos
Descrição: Governo não se manifestou sobre corte de pontos Crédito: Foto: Divulgação

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet) entrou nesta quinta-feira, 07, com um Mandado de Segurança preventivo na Justiça para impedir que o governo corte os pontos dos professores e desconte as horas aula não trabalhadas no período da greve parcial. O governo não entrou na justiça para pedir a ilegalidade da greve, no entanto, fontes extraoficiais do Portal T1 Notícias confirmaram que foi sinalizado o corte de pontos.

 

De acordo com o secretário geral do Sintet, Carlos de Lima Furtado, em nenhum momento houve aviso sobre a possibilidade de corte de pontos. “O governador, ao invés de sinalizar uma negociação, abrir um diálogo, resolveu punir os professores. Cortou pontos. Achamos isso uma atitude totalmente antidemocrática”, criticou Carlos.

 

A advogada do Sintet, Franciele Rodrigues Barbosa explicou que se houverem os descontos nos contracheques dos professores será ilegal. “Existe uma eminência de que o governador faça um desconto em razão da paralisação. Esse desconto é irregular. Ele só poderia ser feito se a greve fosse considerada ilegal ou alguma autorização judicial para isso”, disse a advogada.

 

“Ele está agindo arbitrariamente. Pela lei, ele teria que pedir ilegalidade do movimento. Além dele nunca nos chamar para conversar, cortou sem nem avisar”, reclamou Carlos.

 

Greve parcial dos professores

Os professores da Rede Estadual de Educação reduziram a carga horária das aulas em 15 minutos durante o dia e 10 minutos durante a noite desde o mês de abril até neste mês. Os servidores cobram do governo o cumprimento de acordos firmados após a greve da Educação.

 

Entre as reivindicações estão os pagamentos de duas parcelas retroativas das progressões de 2013; Quatro parcelas do retroativo das progressões 2014; pagamento retroativo da data-base  e das progressões de 2015 e o aumento salarial de 11,36%.

 

Governo não se manifesta

O Portal T1 Notícias entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação, Esporte e Juventude (Seduc), que por meio de nota esclareceu que as informações referentes aos servidores públicos seriam respondidas pelo Comitê Gestor do Governo. A Secom também foi procurada entretanto, até o fechamento da matéria não recebemos resposta à solicitação. Fontes extra-oficiais no entanto confirmaram ao portal que os pontos serão cortados, referente à redução na carga horária.

 

Comentários (0)